Benfica vende direitos de TV por valor recorde em Portugal
Encarnado pode receber até R$ 1,6 bilhão pelos próximos 10 anos de transmissão
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Atual bicampeão português, o Benfica anunciou nesta quarta-feira o maior contrato da história do futebol nacional. O clube vendeu os direitos de transmissão dos seus jogos pelo Campeonato Português, apenas os disputados no Estádio da Luz, à NOS, empresa de telecomunicação, que também detém os naming rights da liga do país. Inicialmente, o acordo é válido por três anos. Mas com opção de ir até 10. Neste caso, o Encarnado vai receber 400 milhões de euros (R$ 1,62 bilhão).
O contrato será válido a partir do ano que vem. Sendo assim, o clube deixará de transmitir os jogos na Benfica TV, sua emissora oficial. O Encarnado começou a passar as suas partidas em seu canal depois de não entrar em acordo com a Sport TV. Na altura, as Águias já pediam esse valor, mas o máximo que a rede oferecia era 22 milhões de euros (R$ 89,5 milhões) por ano. A BTV também estará agora na NOS.
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Tudo começou há poucas semanas, quando a MEO, concorrente da NOS, começou a negociar com o Benfica. A empresa que fechou o acordo reagiu, entrou em contato com o Encarnado e fechou rapidamente.
Quem também pode acabar se dando bem nessa história é o Porto. A NOS detém 50% da Sport TV, emissora que poderá ser a responsável pelas transmissões, e que já tem um acordo com o Dragão, e no ano passado pagou 15 milhões de euros (R$ 61 milhões) ao clube. E neste último contrato existe uma cláusula de que, caso a rede faça um novo acordo com o Benfica por um valor superior, a quantia do time do norte será automaticamente atualizada para 80% do que pagará ao Encarnado.
Dos 40 milhões de euros (R$ 162,7 milhões) anuais, 15 milhões de euros (R$ 61 milhões) serão referentes aos direitos da BTV, e os outros 25 milhões de euros (R$ 101,7 milhões), aos jogos. E será deste segundo montante que entraria o cálculo do Porto, caso a cláusula seja aplicável. Assim, o Dragão passaria a receber 20 milhões de euros (R$ 81,3 milhões) automaticamente.
Sendo assim, um objetivo que Pedro Proença, ex-árbitro e atual presidente da Liga de Clubes, já não será alcançado. Ele tinha a ideia de negociar os direitos de forma centralizada.
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