Blatter e Platini são suspensos do futebol por oito anos
Dirigentes estão afastados de qualquer atividade ligada ao esporte
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Mais um importante capítulo dos escândalos envolvendo o futebol mundial aconteceu logo na manhã desta segunda-feira. O Comtiê de Ética da Fifa anunciou que o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o seu correspondente na Uefa, Michel Platini, estão suspensos por oito anos. Os dois já estavam afastados provisoriamente, e agora não podem participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, admnistrativamente ou esportivamente.
A punição à dupla já era dada como inevitável. Membros do comitê já garantiam que se os dirigentes não fossem punidos pela investigação atual, apareceria outro motivo para que a punição acontecesse. Blatter recebeu ainda uma multa de 50 mil francos suíços (R$ 199 mil), enquanto o ex-jogador terá que pagar 80 mil francos suíços (R$ 319 mil).
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A investigação aconteceu por causa de um pagamento de 2 milhões de francos suíços (R$ 7,9 milhões) do presidente da Fifa ao ex-jogador francês em 2011. Tudo ficou suspeito porque ambos alegavam que tratava-se de um serviço feito por Platini em 1999, de quando ele nem era o líder da Uefa. Não existe um documento que comprove a formalidade do acordo, que teria sido feito de forma verbal.
Statement by independent Ethics Committee adjudicatory chamber on the bans on Joseph S. Blatter & Michel Platini: https://t.co/88KebkOuQM
— FIFA Media (@fifamedia) December 21, 2015
A suspeita é de que Blatter tenha dado um "presente" a Platini por não ter entrado na eleição da Fifa. Os argumentos dos dois dirigentes não foram aceitos pelo comitê, que também reconheceu que não há forma de provar corrupção ou suborno, mas garante que houve um conflito de interesses no caso.
Desta forma, fica afastada de vez a possibilidade de Michel Platini se lançar à presidência da Fifa. Ele era um dos candidatos, e desta forma, Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, vai tentar o cargo. Ele vai disputar com o príncipe da Jordânia Ali bin al-Hussein, o sheik do Bahrein Salman bin Ebrahim al-Khalifa, o francês Jerome Champagne e o empresário sul-africano Tokyo Sexwale.
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