Cicinho diz que seria ‘difícil’ marcar Vini Júnior, e Paulo Sérgio brinca: ‘Moleza para quem encarou Ronaldo’
Ex-jogador deu a declaração durante a Live dos Campeões do LANCE! em bate-papo que contou com a presença de Cicinho, ao citar astros que ex-lateral já enfrentou na carreira
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Integrante do elenco tetracampeão da Copa do Mundo em 1994 e campeão da Champions League em 2000/2001 pelo Bayern de Munique, Paulo Sérgio participou nesta quarta-feira da Live dos Campeões do LANCE!, ao lado do ex-jogador Cicinho, e relembrou momentos especiais na competição, que chega à reta decisiva. Até aproveitou para dar uma "cutucada" em Vinícius Junior, do Real Madrid.
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- O pessoal pergunta: "ah, Cicinho, se você marcar o Vinícius Júnior..." O cara já marcou Zidane, Ronaldo Fenômeno. Gente, Vini Júnior é molezinha. Aqueles caras que eram os caras feras mesmo, e ele teve a oportunidade - disse Paulo Sérgio, em tom bem-humorado.
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Durante o bate-papo, Cicinho falou sobre jogadores ágeis e habilidosos que já precisou marcar na carreira. Questionado pelo editor do LANCE! Cayo Pereira como seria segurar a pressão do jovem atacante, o ex-lateral-direito exaltou as qualidades do atleta.
- Muito (difícil). Sem sombra de dúvidas. É um jogador rápido. Eu, na verdade, nunca fui um bom marcador. Digamos que eu era um lateral teimoso. Mas para superar as dificuldades, como eu era rápido, deixava o cara dar o tapa e tentava pegar na corrida. Não era de dar carrinho e tomava poucos cartões. Mas em uma situação dessas, na fase que o Vinícius Júnior está, você tem de contar com a cobertura. Um jogador para ele dificilmente vai marcar. É difícil marcar o Real, com o meio de campo da qualidade de passe que tem, com Casemiro, Modric, Kross, e Benzema. Eu não queria estar na pele dos defensores do Chelsea não (risos) - brincou Cicinho.
Paulo Sérgio, que faturou o Brasileirão de 1990 pelo Corinhtians e construiu uma história de peso no futebol alemão, relembrou o tamanho do impacto da conquista do Bayern da Liga dos Campeões.
- O trabalho feito lá está sendo repercutido hoje. Vemos o quanto aquele título foi importante para o clube. Havia uma cobrança normal, cada um sabia o que tinha de ser feito, havia um profissionalismo grande. Nos bastidores, era uma cobrança muito justa, de jogador para jogador e de homem para homem. Naquela época, não tinha mimimi - disse Paulo Sérgio, destacando a comemoração do título de 2000/2001.
- O alemão que não toma cerveja é raro de encontrar. Depois do jogo, o pessoal fazia a festa. Munique parou depois do jogo, cada dois jogadores ficou em um carro de um representante do clube, a festa durou o dia inteiro por causa de um título tão esperado.
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