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Clubes propõem reformas para a Champions com base no coeficiente do ranking da Uefa

Plano de mudança classificaria duas novas equipes por liga

Taça da Champions League
imagem cameraNovas reformas foram pedidas para a Champions (Foto: PIERRE-PHILIPPE MARCOU / POOL / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/03/2022
15:42
Atualizado em 27/03/2022
17:05

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Um ano depois do colapso da Superliga Europeia, os planos que fazem com que as equipes se classifiquem para a Champions pelo histórico de performance, e não pela posição em suas ligas, estão de volta. As informações são do jornal inglês "The Guardian"

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Membros da Associação Europeia de Clubes (ECA) que inclui 10 clubes da Premier League, devem solicitar à UEFA para que permita que dois times se classifiquem para a competição, através do coeficiente calculado de acordo com as participações em torneios europeus nas últimas cinco temporadas.

Segundo o jornal, as propostas focam em clubes fora da zona de classificação para a Champions, mas que se qualificam para a Europa League ou ganham uma copa doméstica, podendo avançar para a principal competição do continente.

As propostas estão sendo discutidas enquanto o Comitê de Competições Europeias trabalha nas reformas do torneio da Uefa. Os mesmos tendem a estar na Assembleia Geral da Organização.

A classificação para a Champions por coeficiente já era parte do plano original da Uefa de expansão para o torneio, que a mesma aprovou no ano passado. À época,  foi visto como um favorecimento a grandes clubes europeus, que podiam ter vaga garantida, mesmo sem se classificar nos campeonatos nacionais.

​Após o colapso da Superliga, a Uefa disse que as reformas podiam ser ajustadas. O presidente Aleksander Ceferin disse em evento da "Financial Times Business of Football' que enquanto os meios de classificação para dois times adicionais não fossem confirmados, significaria que mais times medianos teriam vagas.

Qualquer reversão ao uso de um coeficiente como base para a qualificação, no entanto, provavelmente beneficiará clubes de ligas maiores, em que há mais vagas de qualificação para começar e as equipes tendem a dominar as últimas fases dos torneios. Um clube de uma grande liga pode até ver seu próprio coeficiente aumentado se outros clubes de sua divisão forem bem-sucedidos na Europa.

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As propostas serão divididas. A organização das Ligas Europeias que representa as competições nacionais em todo o continente é contra a qualificação por coeficiente, assim como várias organizações de torcedores. Um dos principais grupos de torcedores, o "Football Supporters’ Europe", lançou neste fim de semana uma iniciativa chamada "Win it on the Pitch" que pede a reforma da lei da UE que, entre outras coisas, garantiria “qualificação para a Europa via sucesso doméstico”.

Os planos do ano passado para uma Superliga foram liderados pelo então presidente da ECA, Andrea Agnelli, que posteriormente renunciou ao cargo. A Juventus, onde Agnelli é presidente, também deixou a organização, ao lado de outros clubes da Superliga, Real Madrid e Barcelona, ​​com o presidente da ECA, agora presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi.

Fontes próximas à ECA confirmaram que as discussões com a Uefa sobre a reforma da Liga dos Campeões continuam em andamento, mas insistiram que qualquer decisão final seria tomada pelo órgão dirigente

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