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Duas bolas dentro de campo: entenda o que diz a regra do futebol

Saiba o que a regra do futebol diz sobre a presença de duas bolas no campo.

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Duas bolas dentro de campo podem atrapalhar o fluxo da partida. (Foto: Marco Miatelo/AGIF)

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No futebol, a presença de duas bolas dentro de campo é uma situação incomum, mas que pode ocorrer em jogos oficiais, especialmente em competições de alto nível, onde há várias bolas de reposição disponíveis ao redor do gramado para agilizar o andamento da partida. No entanto, essa situação, se não for controlada rapidamente, pode causar confusão entre os jogadores, árbitros e até mesmo os torcedores. Por isso, a FIFA estabelece regras claras sobre como proceder quando há duas bolas dentro de campo, garantindo que o jogo continue de maneira justa e sem interferências externas.

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O que a regra diz sobre duas bolas em campo?

De acordo com a Lei 5 das Regras do Jogo, a FIFA determina que, se houver a presença de duas bolas dentro de campo e a bola extra interferir diretamente no jogo, o árbitro deve interromper a partida imediatamente. A regra é clara: sempre que uma segunda bola afeta a jogada, causando confusão ou desviando a atenção dos jogadores, o árbitro precisa garantir que o jogo seja parado e retomado de forma correta.

Essa interferência ocorre em vários cenários. Um exemplo comum é quando uma bola de reposição entra no campo de maneira inadvertida, seja lançada por um gandula ou ao cair da arquibancada. Outro exemplo é quando um jogador, sem intenção, toca ou empurra a bola reserva para dentro do campo durante uma jogada. Quando isso acontece, a interferência precisa ser tratada com rapidez para não comprometer o andamento da partida.

O que constitui interferência de duas bolas em campo?

A regra define interferência como qualquer situação em que a segunda bola afeta diretamente o andamento do jogo. Isso inclui:

Desvio da bola principal

Se uma das duas bolas tocar ou bloquear a bola em jogo, a partida deve ser interrompida. Um exemplo seria quando a bola extra desvia a trajetória da bola principal, prejudicando o desenvolvimento de uma jogada.

Confusão dos jogadores

Se os jogadores forem distraídos ou confundidos pela presença de duas bolas no campo, o árbitro deve parar o jogo. A presença de uma segunda bola pode causar distração, o que afeta a dinâmica e a fluidez da partida.

Mudança no resultado de uma jogada

Caso uma das bolas impacte diretamente uma jogada decisiva — como bloquear um passe ou desviar uma bola que estaria indo para o gol — a interferência é considerada grave e a partida deve ser interrompida para garantir a justiça da decisão.

Como o árbitro deve agir?

Quando o árbitro percebe a presença de duas bolas no campo e identifica que houve interferência, ele tem a obrigação de parar o jogo imediatamente. Nesse caso, o árbitro precisa remover a bola extra do campo e reiniciar o jogo assim que a situação estiver sob controle. O reinício da partida ocorre por meio de um "bola ao chão", o que significa que o árbitro coloca a bola em jogo diretamente no ponto onde o jogo foi interrompido, devolvendo a posse para a equipe que estava com a bola no momento da interrupção.

O conceito de "bola ao chão" é usado para manter a imparcialidade. O árbitro não escolhe um jogador ou equipe específica para retomar a partida, mas em vez disso, permite que o jogo seja reiniciado de maneira neutra. Caso a bola tenha saído pela linha lateral ou de fundo devido à interferência, o árbitro pode conceder o reinício apropriado, como um escanteio ou tiro de meta, dependendo da situação.

Exceções e continuidade do jogo

Existem situações em que a presença de duas bolas dentro de campo não resulta necessariamente na interrupção imediata do jogo. Se a bola extra estiver em uma área onde não há jogada em curso ou não houver risco de confusão, o árbitro pode optar por deixar a partida continuar normalmente. Um exemplo é quando a segunda bola está em uma área afastada do campo, como perto da linha lateral ou de fundo, onde não interfere diretamente na jogada. Nesse caso, o árbitro pode instruir os gandulas ou outros oficiais a removerem a bola sem precisar parar a partida.

No entanto, essa abordagem só é válida se a presença da segunda bola não prejudicar a fluidez do jogo ou confundir os jogadores. Caso contrário, o árbitro deve garantir a interrupção imediata para evitar qualquer tipo de vantagem indevida para uma das equipes.

Impacto da interrupção no ritmo do jogo

Embora a regra sobre a presença de duas bolas dentro de campo seja clara, a interrupção da partida para resolver essa situação pode afetar o ritmo do jogo, especialmente se ocorrer em momentos críticos, como durante um contra-ataque ou em uma jogada de ataque perigosa. Por esse motivo, é fundamental que o árbitro atue rapidamente para minimizar o impacto da interrupção e garantir que a partida retome o ritmo normal o mais rápido possível.

A FIFA orienta os árbitros a agirem com rapidez e clareza nesses momentos, evitando discussões prolongadas com os jogadores e limitando o tempo de paralisação. Isso ajuda a manter a justiça no campo de jogo e a garantir que os torcedores e jogadores não percam o ritmo da partida.

Medidas preventivas para evitar duas bolas em campo

A presença de duas bolas dentro de campo é mais comum em partidas onde há bolas de reposição disponíveis nas laterais do campo, especialmente em jogos de alto nível que exigem uma dinâmica mais rápida. Para evitar que essa situação ocorra, é responsabilidade dos organizadores da partida, gandulas e equipes de arbitragem garantirem que apenas uma bola esteja em jogo a qualquer momento. Os gandulas, em particular, precisam estar atentos ao ritmo da partida e garantir que as bolas de reposição só sejam usadas quando necessário, e nunca antes que a bola anterior tenha deixado o campo de jogo.

Além disso, as equipes técnicas e jogadores também têm o dever de evitar o uso indevido das bolas de reposição. Jogadores que intencionalmente chutam ou empurram uma bola reserva para dentro do campo podem ser advertidos ou punidos por conduta antidesportiva, conforme as regras da FIFA.

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