Em investigações de caso de racismo com Vini Jr, advogado ataca brasileiro e defende torcedor do Valencia: ‘Apenas coçava as axilas’
Camisa 20 do Real foi alvo de injúrias raciais em duelo pelo Campeonato Espanhol
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O caso de racismo contra Vinícius Jr segue com as investigações em andamento. Três torcedores do Valencia que se utilizaram de injúrias e gestos racistas para ofender o brasileiro foram identificados e prestaram depoimento na última segunda-feira (19). O advogado de um dos torcedores, Manuel Izquierdo, deu uma entrevista a um programa da "Valencia Capital Radio" e aproveitou a oportunidade para dar sua versão dos acontecimentos.
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- Meu cliente está sendo acusado de crime de ódio por apenas coçar as axilas. Estou indignado com o Valencia CF porque eles estragaram a vida de um menino de apenas 18 anos. Meu cliente tem uma doença degenerativa e tinha suas idas ao campo como uma forma de se divertir, mas agora sua situação é grave porque o proibiram de entrar no Mestalla para sempre - disparou o advogado.
Vinícius, que também estará dando sua versão dos fatos ao tribunal na próxima terça (27), foi alvo de ofensas do próprio Manuel Izquierdo e viu suas atitudes serem criticadas.
- Na minha opinião, Vinícius Jr tem um problema relacionado à sua educação. Ele demonstra várias atitudes arrogantes e isso tudo não é um problema de racismo e sim de educação - afirmou Manuel.
Em jogo ocorrido no dia 21 de maio, aos 27 minutos da segunda etapa, torcedores do Valencia iniciaram gestos e gritos racistas contra o atacante. O jogo foi paralisado por cerca de nove minutos e retornou após conversas do árbitro Ricardo de Burgos Bengoechea com Vini e com Carlo Ancelotti, treinador merengue. No fim do jogo, ainda houve tempo para o brasileiro ser expulso após discussão com Hugo Duro. O valenciano aplicou um mata-leão em Vinícius, que ao sair da chave, acertou o rosto do adversário. O VAR, porém, apenas induziu Bengoechea à expulsão do camisa 20 do Real, que deixou o campo de jogo respondendo às provocações e aos gritos da torcida com um sinal de "segunda divisão".
A Seleção Brasileira realizou amistoso com Vini em campo na Espanha, no último sábado, frente à seleção de Guiné. Uma camisa preta foi utilizada pelos jogadores no primeiro tempo em combate ao racismo, mas um novo caso acabou acontecendo nas tribunas do Cornellà-El Prat. Um assessor de Vini Jr fez uma grave denúncia antes do jogo. Felipe Silva, de 27 anos, afirmou que um dos seguranças do estádio lhe apontou uma banana e afirmou que aquela era uma "arma que seria usada contra ele". A assessoria de Vini fez a denúncia no local.
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