L’Equipe: Corrupção da Fifa, uma cronologia em 14 datas
O jornal francês L'Equipe - parceiro do Pool do LANCE- fez um histórico sobre o escândalo envolvendo a Fifa e Michel Platini (presidente da Uefa) em 14 tópicos
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O Comitê de Ética da FIFA anunciou a suspensão por oito anos de Joseph Blatter e de Michel Platini, por má gestão, conflito de interesses e abuso de posição. Assim, eles estão de volta ao centro do grande escândalo que assola o centro do corpo governante do futebol.
Veja abaixo uma cronologia da crise.
23 de julho de 2011 - Bin Hammam expulso
Mohammed bin Hammam do Qatar, ex-presidente da Confederação asiática e membro do Comitê Executivo teve de retirar a sua candidatura à presidência (era o principal rival de Joseph Blatter) acusado de compra de votos e punido. Em seguida, foi banido de toda as atividades do futebol. Porém, no ano seguinte, o Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS) cancelou a suspensão por falta de provas suficientes. Blatter foi reeleito.
30 março 2012 - Reforço no Comitê de Ética da Fifa
Joseph Blatter havia prometido na campanha da reeleição em 2011 colocar o "barco da FIFA sobre águas claras e transparentes". Para isso fez o Comitê Executivo passar a ter o Comitê de Ética divido em dois: um para a educação e um para julgamentos. O ex-procurador americano Michael J. Garcia assumiu o setor das investigações do CE.
26 setembro 2014 - O relatório não publicado de Garcia
Hans- Joachim Eckert, presidente da câmara decisória da Comissão de Ética minimizou as conclusões do relatório de Michel Garcia, que indicava suspeitas nas escolhas da sede das Copas de 2018 e 2022. A FIFA anunciou que não iria liberar o relatório, porque seus códigos de ética impediam isso.
17 de dezembro de 2014 - Michael Garcia renuncia
Michael Garcia, renunciou ao cargo justificando a sua decisão por um sentimento de desamparo e dizendo que " ninguém pode mudar a cultura de uma organização".
4 de maio de 2015 - Issa Hayatou acusado de corrupção
Um documentário do canal alemão ARD mostrou um ex-funcionário que trabalhou para a candidatura do Qatar para sediar a Copa de 2022, repetir as acusações que fizera à revista francesa France Football, na qual disse que a delegação asiática ofereceu R$ 6 milhões para serem divididos com o nigeriano Amos Adamu o (suspenso), marfinense Jacques Anouma e o camaronês Issa Hayatou.
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