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Tardelli ao L!: sonho de jogar a Copa e os ex-times que deixaram saudade

Aos 32 anos, Diego Tardelli vive ótima fase no Shandong Luneng, da China. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, atacante salienta o desejo de voltar a vestir a Amarelinha

Imagens da carreira de Diego Tardelli
imagem camera(Foto: Divulgação/Shandong Luneng)
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Lance!
Shandong (CHN)
Dia 19/08/2017
11:55
Atualizado em 20/08/2017
07:55

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Diego Tardelli não veste a camisa da Seleção Brasileira desde junho de 2015, quando viu o Brasil de Dunga cair diante do Paraguai nas quartas de final da Copa América. Desde então, seguiu no Shandong Luneng, onde, nesta temporada, vive sua fase mais artilheira: até aqui, 11 gols em 12 partidas. 

Aos 32 anos e em seu terceiro ano no futebol asiático, Tardelli se vê "muito bem adaptado", o que tem sido medular para o ótimo momento do brasileiro no Shandong, atual quarto colocado da Super Liga. Em entrevista ao LANCE!, Diego falou de seu presente e, externando ambição, sobre o seu escopo daqui para frente: voltar à Seleção e disputar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

- O que eu preciso fazer é continuar trabalhando com muita dedicação porque a convocação será consequência do que eu estiver fazendo no dia a dia. Posso dizer que um dos meus grandes objetivos é retornar à Seleção e poder disputar uma Copa do Mundo - salientou Diego Tardelli, também abordando os motores de sua fase positiva:

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- Como é a minha terceira temporada na China, estou muito bem adaptado e isso reflete no desempenho dentro de campo. Minha família está feliz, conheço mais os meus companheiros, já dá pra saber um pouco mais como é o estilo de futebol por aqui e esses detalhes ajudam bastante nos jogos - prosseguiu. 

Por conta de uma lesão na região da lombar, Tardelli está sem atuar desde o dia 22 de julho, quando deixou sua marca contra o Changchun Yatai. O camisa 9, que tem média de quase um gol por partida, também comentou sobre a evolução do futebol chinês e de seu time, que começou a ser arquitetado com Mano Menezes (em 2016) e, agora, é comandado pelo alemão Felix Magath - cujo currículo tem clubes como Bayern de Munique, Wolfsburg e Schalke 04.

- O futebol chinês está evoluindo muito, sim. Quem vê de fora ou não acompanha muito, acha que é fácil jogar aqui, mas não é. O ritmo de jogo é bem acelerado e os chineses são muito dedicados, estão dispostos a aprender. Cada treinador que passa ensina muitas coisas legais. O Mano foi um ótimo técnico e o Magath está fazendo um trabalho muito bom. Cada um tem a sua filosofia e cabe a nós, jogadores, saber absorver as ideias de cada um.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA

MÁGOA COM A DIRETORIA DO SHANDONG?

Não, não. O episódio foi um mal entendido que já foi superado. O Shandong sempre me tratou com muito respeito, sempre cumpriu com todas as obrigações e não tenho nada para falar do clube. Sou muito agradecido por tudo.

SONDAGENS E CARINHO PELO GALO

É muito legal saber que grandes clubes do Brasil e do mundo demonstrem interesse no meu futebol. Isso significa que o trabalho está sendo bem feito, mas o meu objetivo é permanecer aqui por mais algum tempo. O Atlético mora no meu coração e todo mundo sabe que tenho um carinho especial pelo Galo.

2014 - Diego Tardelli brilhou e o Galo bateu o rival Cruzeiro na final
Pelo Galo, Tardelli foi campeão da Libertadores, da Copa do Brasil, da Recopa e do Mineiro (duas vezes) (Foto: Juan Mabromata/Lancepress!)

DIEGO TARDELLI TORCEDOR

Quando dá, eu acompanho, sim (o futebol brasileiro). É que o fuso-horário é complicado e não dá pra ver sempre, mas eu sigo na torcida pelo Atlético. Como não estou acompanhando o dia a dia, prefiro não falar sobre o momento, mas torço para que o time possa brigar por títulos.

DESEJA JOGAR EM OUTRO CLUBE NO BRASIL?

É difícil falar sobre isso porque a gente não sabe o dia de amanhã. O que eu posso afirmar é que, tanto o Atlético como o São Paulo são clubes que tenho muito carinho e sou muito grato por tudo o que passei. O São Paulo me lançou para o futebol e no Galo eu pude viver os melhores anos da minha carreira.

ESTADIA NA CHINA

O choque cultural foi mais no começo, agora a gente já está bem adaptado. Aqui o mais legal é que consigo passar muito tempo com a minha família. Nós vamos a restaurantes, shoppings, visitamos pontos turísticos, viajamos bastante para os países mais próximos. E também assistimos muitas séries e filmes juntos. Está sendo muito bom.

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