De olho na saúde dos seus mais de 3 milhões de crianças praticantes de futebol, a Federação Americana (US Soccer), proibiu os jovens de até 10 anos de cabecearem as bolas durantes os seus treinos e jogos. Já dos 11 aos 13, as finalizações, cortes e outros toques com a cabeça serão limitados. A ideia é evitar problemas neurológicos. E a medida pode chegar até às categorias profissionais do país.
O órgão lembra que não tem como controlar todos os treinos ao redor do país, e que prefere que a medida, se aprovada, será mais uma recomendação do que uma proibição. Isso pelo menos no curto prazo. A ideia, de fato, é que nos jogos de crianças de até 10 anos, ninguém possa encostar com a bola na cabeça, e entre 11 e 13, com limitações. No treinamento pode, mas nas partidas, cada jogador terá um certo número de toques.
- Isso é baseado nos avisos do comitê médico do US Soccer, e por isso, a federação pede fortemente para a recomendação seja seguida - diz o comunicado.
Tudo começou quando a ex-jogadora Rachel Mehr levou essa ideia ao tribunal, e a sentença foi conhecida nesta semana. Com o primeiro objetivo alcançado, o grupo de advogados agora quer levar a medida até aos torneios principais, como a Major League Soccer (MLS).