Ao L!, Gatito fala de chances contra o Brasil, se vê em ‘nível Botafogo’ e faz revelação curiosa
Goleiro da seleção paraguaia conversou com a nossa reportagem na véspera do jogo contra o Brasil, a ser realizado nesta quinta-feira, pelas quartas da Copa América
Se tem um personagem que o Brasil deseja que não brilhe pelas quartas de final da Copa América, esta pessoa atende por Gatito Fernández. O goleiro paraguaio será o principal responsável por tentar parar o ataque da Seleção Brasileira no jogo a ser realizado às 21h30 (de Brasília) desta quinta-feira, na Arena do Grêmio.
Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o arqueiro do Botafogo não escondeu que considera o anfitrião Brasil favorito, mas apontou: é "obrigação" tentar surpreender.
- Claro que o Brasil é o favorito, jogam em casa. Mas, se estamos aqui, é a obrigação nossa tentar. Temos qualidade e um país inteiro torcendo por nós. Vamos entrar pensando na classificação.
O Paraguai, contudo, não fez uma boa fase de grupos. Pelo contrário, terminou com apenas dois pontos. A classificação às quartas, por exemplo, só veio graças ao empate (1 a 1) entre Equador e Japão, em duelo que só ocorreu um dia depois da derrota da seleção paraguaia para a colombiana (1 a 0).
E uma curiosa revelada. Gatito disse que, quando estava concentrado no hotel, sequer assistiu ao empate do dia seguinte:
- Para falar a verdade, nem vi a partida (entre Equador e Japão). Preferi assim. Aí, quando percebi um barulho na concentração, liguei a TV e foi uma grande felicidade para mim.
'NÍVEL BOTAFOGO'
O Paraguai se classificou como um dos dois melhores terceiros colocados. Ao ser questionado sobre o nível das atuações nesta Copa América, o goleiro afirmou que está no "nível Botafogo", que o faz ser inquestionável com a camisa da Estrela Solitária.
- Acredito que sim. E dá para dizer também que temos muitos jovens na seleção. Aqui também posso usar um pouco de minha experiência para contribuir - comentou Gatito, eleito, em votação popular, o melhor em campo nas três partidas do Paraguai até aqui:
- Fico feliz pelo reconhecimento, mas a preocupação maior é com o coletivo. Não fico pensando em prêmios individuais, isso acaba acontecendo naturalmente com o trabalho. O foco é na equipe como um todo.