João Mario, do Benfica, relembra pior erro da carreira: ‘Achei que fazia sentido’
Meio-campista tem passagens por clubes de Portugal, Inglaterra, Itália e Rússia
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O português João Mário faz parte da seleta lista de jogadores que defenderam clubes rivais do mesmo país. Aos 30 anos, o jogador defende o Benfica e caminha para a terceira temporada, após deixar o Sporting. Em entrevista coletiva ao SporTV, de Portugal, o meio-campista abordou diversos temas, desde a passagem à Inter de Milão, que não queria aceitar a ida, ao maior erro da carreira
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- No início quando apareceu a proposta, um dos motivos que me levava a não ter interesse era porque achava que se fosse para o campeonato inglês ou alemão poderia dar o outro passo a nível físico. Pensar mais rápido e executar mais rápido. É isso que a Premier League te obriga, foi a experiência que tive no West Ham. Se já tenho de pensar antes em Portugal, ali tenho de pensar duas horas antes, porque o jogo é realmente muito rápido.
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- Na Itália, quando cheguei e me adaptei com o De Boer, me correu bem a nível individual, mas não tanto no coletivo. Depois com o Piolo correu bem a espaço. Olhando que o Campeonato Italiano não se adequa às minhas características, mas também houve a parte mental de não acreditar no projeto. Depois, como é um grande investimento, a culpa cai um pouco em você e sobre o Gabigol, por exemplo. É o preço que tem que pagar pelo custo - comentou.
João Mário iniciou a carreira em 2011, no Sporting, após se formar nas categorias de base desde a infância. Cinco anos depois, foi transferido para a Inter de Milão, onde ficou por duas temporadas e meia, mas com um empréstimo ao West Ham no meio. Seguiu com novos empréstimos, ao Lokomotiv, da Rússia, e Sporting, novamente, até acertar a ida para o Benfica, em 2021.
- Olhando para a minha carreira, o grande erro que cometi foi não ter ficado no West Ham. O clube queria me comprar, mas eu achei que precisava voltar para a Inter de Milão. Não que quisesse ficar na Inter, mas tinha contrato. Me recordo que tive uma conversa com o 'mister' Fernando Santos, e ele me disse que eu tinha que jogar para ir ao Mundial. Achei que fazia sentido ir para lá. Encontrei um clube espectacular, campeonato espetacular, tive que me adaptar durante um mês. Tenho pena, por um motivo ou por outro, de não ter ficado na Inglaterra. Olhando para a minha carreira, foi o meu maior erro - destacou.
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