OPINIÃO: ‘Os verdadeiros craques só jogam nos clubes que querem’
Editor do Mundo Deportivo (ESP), Miguel Rico destaca que jogadores do quilate de Neymar, Messi, Suárez e CR7 têm o privilégio de escolher clubes que vão defender
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Desde que foi anunciada a chegada de Guardiola ao Manchester City, não se passou um só dia na Inglaterra (e divulgamos aqui) informações sobre o interesses de Pep nos melhores jogadores do Barcelona: Messi, Suárez, Neymar e, sobretudo, Busquets. Guardiola, como qualquer treinador do mundo, anseia por ter algum deles.
É bem verdade que Ferran Soriano e Txiki Begiristain têm dinheiro de sobra para pagar alguma das estratosférias cláusulas dos jogadores. No entanto, esta não é uma questão: os craques, os supercraques, seja do Barcelona, do Real Madrid, do Manchester City e da Juventus só jogam onde querem jogar. Podem escolher e decidem.
Messi, o maior de todos os tempos, passou por toda vida escolhendo, a ponto de dizer por três vezes "não" ao Real Madrid. Está no Barça porque é onde quer estar e aqui seguirá até quando quiser. Exatamente como está fazendo Neymar.
Sabendo, como sabe o brasileiro, que o Barcelona não vai vendê-lo nunca e que quer oficializar sua renovação foi cinco anos com um contrato de superluxo. Caso Neymar deseje seguir aqui, o clube oferecerá o mesmo que o City, o United, o quem disponibilize milhões sobre sua mesa. Decidirá, como decidem Cristiano Ronaldo, Agüero, Pogba ou Luiz Suárez, que pegou um avião em Madrid quando soube que tinha lugar para ele no Barcelona.
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Este privilégio de ser dono de seu destino é reservado aos eleitos. s pouquíssimos clubes que podem ascender a este nível de qualidade especial sabem que, no fundo, o problema não é dinheiro para comprá-los (que alguns o têm), senão o compromisso dos jogadores com a equipe de origem. Outra coisa bem distinta que encontramos está bem abaixo do primeiro escalação.
Clubes de segundo nível, com excelentes jogadores de futebol, já não se pode escolher sempre. Ali estão os grandes homens de mercado, os que podem mudar de equipe somente por razões econômicas.
Porque, acima do vínculo emocional, faz parte do plano de expansão de seus clubes negociá-lo. E os jogadores, conscientes de sua situação, vão firmando o contrato de sua vida, encontrando mercado em todas as partes. Uma delas, é o Barcelona.
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