Pochettino recusa contratação de João Félix pelo Chelsea, e português deve retornar ao Atlético de Madrid
Enrique Cerezo, presidente colchonero, afirmou ter sido informado da decisão na última segunda-feira
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O futuro de João Félix parecia distante do Atlético de Madrid, mas as duas partes devem se reencontrar em breve. O presidente do Atleti, Enrique Cerezo, confirmou, durante reunião na Universidade Complutense de Madrid, que o novo técnico do Chelsea, Mauricio Pochettino, recusou a compra definitiva do atacante português, emprestado aos Blues.
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- A verdade é que neste momento eu não consigo dizer algo sobre o futuro dele. A notícia que recebemos ontem do Chelsea é que o novo treinador não conta com João para a próxima temporada. E por não contar com ele, seu vínculo com o time inglês acaba em algumas semanas. Então, ele voltará para cá e aí sim poderemos saber o que vai acontecer. Não temos nada previsto neste momento porque a notícia chegou não faz nem 24 horas para nós - disse o mandatário do Atleti.
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João Félix chegou ao clube espanhol em julho de 2019 por 126 milhões de euros junto ao Benfica. São quase quatro anos de vínculo, mas na temporada 2022-23, as coisas ficaram difíceis para o português. Desentendimentos com o técnico Diego Pablo Simeone por querer mais minutos dentro de campo e um post curtido em suas redes sociais relembrando tempos em Portugal fizeram com que a diretoria buscasse sua saída. O Chelsea topou receber o jogador por empréstimo em janeiro.
Porém, em Londres, a situação não mudou de cara para Félix. Foram 20 jogos desde sua chegada, com apenas quatro gols e uma assistência no período. O jogador de 23 anos não conseguiu mudar a situação no time de Frank Lampard, já que o Chelsea engoliu uma eliminação na Champions para o antigo rival do português, o Real Madrid, e não rendeu o que se esperava. Pochettino, que foi oficializado como novo treinador dos Blues na última segunda, rechaçou sua contratação definitiva, já que os colchoneros não o liberariam por menos de 100 milhões de euros, e João pode voltar a ser negociado na janela do verão europeu.
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