Sindicato dos Jogadores Franceses repudia ação de afastamento de Mbappé no Paris Saint-Germain
Cortado da viagem de pré-temporada, atacante treina separado do elenco
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A história entre Mbappé e PSG ganhou um novo capítulo. Após o clube cortar o jogador da viagem de pré-temporada para o Japão e Coreia do Sul, o Sindicato dos Jogadores Frances, a UNFP, emitiu comunicado repudiando a ação do clube.
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- Parece útil ao UNFP recordar aos gestores que exercer pressão sobre um trabalhador – por exemplo através da deterioração das suas condições de trabalho – para o forçar a sair ou a aceitar o que o empregador deseja constitui assédio moral, que a lei francesa condena veementemente.
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Após o corte do elenco da pré-temporada, o camisa 7 foi integrado ao grupo de jogadores que não estão nos planos de Luis Enrique e, de acordo com a imprensa europeia, o presidente Nasser Al Khelaïfi não vai permitir o jogador a jogar com a camisa do PSG caso não renove o contrato, que termina em junho de 2024.
- Eles ainda têm contrato com o PSG. No mínimo, não fazem parte dos planos do treinador, o que, no caso do maior artilheiro da história do clube parisiense e melhor jogador do mundo, pode ser considerado uma falácia - considerou.
A permanência de Mbappé em Paris parece estar cada vez mais próxima. O principal destino na Europa é o Real Madrid, com desejo mútuo. Entretanto, neste sábado (22), a RMC Sport noticiou que o Al-Hilal, da Arábia Saudita, comandado por Jorge Jesus, prepara uma oferta de 200 milhões de euros (cerca de R$1 bilhão) para contratar o atacante.
Confira um trecho do comunicado do Sindicato dos Jogadores Franceses:
A partir de 1º de setembro, de acordo com o Artigo 507 da Carta, os clubes serão obrigados a reintegrar todos os jogadores que foram afastados do grupo profissional. Todos. Aqueles de quem eles querem mais, aqueles que querem deixar livres, todos aqueles com quem assinaram contratos, às vezes até cláusulas de prorrogação.
Até lá, esses jogadores, todos esses jogadores, devem se beneficiar das mesmas condições de trabalho que o resto da força de trabalho profissional. No entanto, parece útil ao UNFP recordar aos gestores que exercer pressão sobre um trabalhador – por exemplo, através da deterioração das suas condições de trabalho – para o forçar a sair ou a aceitar o que o empregador deseja constitui assédio moral, que a lei francesa condena veementemente. A decisão da Câmara de Apelações de Reims em janeiro de 2020 confirma isso.
Então, sim, o UNFP reserva-se o direito de instaurar todos os processos civis e criminais contra os clubes que se comportarem dessa forma.
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