Van Basten sugere fim dos pênaltis, do impedimento e da prorrogação
Dirigente da Fifa apresenta ideias para deixar o futebol mais atrativo. Ex-atacante sugere até criação de cartão laranja para tirar o jogador temporariamente da partida
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Atual diretor técnico da Fifa, o ex-atacante da Holanda e três vezes vencedor da Bola de Ouro, Marco van Basten, quer implementar uma série de mudanças nas regras do futebol. Nesta quarta-feira, ele explicou suas ideias revolucionárias.
- Eu falei com muitos técnicos e jogadores. Nós precisamos promover a qualidade, ao invés da quantidade. Temos que defender os jogadores - comentou em entrevista à revista alemã 'Sport Bild'.
Van Basten sugere que os jogadores possam disputar no máximo 60 partidas por temporada, além de lutar pelo fim da prorrogação e com a disputa de pênaltis. Sua ideia seria o sistema de "shootout", que foi utilizado na Major League Soccer (MLS), aonde os atletas ficam a 25 metros do gol e tem oito segundos para arrancar e fazer o gol.
- Eu acho que todo mundo está bastante cansado depois de 120 minutos. Talvez os jogadores pudessem começar a 25 metros do gol e, então, você pode driblar o goleiro ou finalizar antes. Mas você precisa marcar o gol em até oito segundos. Exige mais habilidade e menos sorte. É um pouco mais de espetáculo. É mais futebol, mas você ainda está nervoso pelo jogador.
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Ele ainda disse que quer acabar com a regra do impedimento.
- O futebol se parece cada vez mais com o handebol, com nove ou dez defensores na frente da área. Sem a regra do impedimento, haveria mais possibilidades para os atacantes e mais gols. No hóquei sobre a grama, o impedimento foi abolido e não causou problemas.
Van Basten ainda sugeriu a introdução de um cartão laranja, entre o amarelo e o vermelho, que tiraria o jogador punido de campo por 10 minutos. Além disso, falou em colocar seis substituições.
- Talvez um cartão laranja pudesse ser mostrado e fazer o jogador ficar fora do jogo por 10 minutos por incidentes que não são pesados o suficiente para o cartão vermelho. Também estamos estudando permitir mais de três substituições por jogo. No mês passado encontrei Pep Guardiola e ele me perguntou: "Por que não temos o direito de fazer seis mudanças?".
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