‘Venceram porque lutaram como irmãos’
Alfredo Relaño, jornalista do "AS", analisa a grande vitória do Atlético de Madrid sobre o Bayern de Munique no jogo de ida das semifinais da Liga dos Campeões
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O relógio marcava 11 minutos, justo quando acontecia o que os experientes consideram: "os minutos de estudo". Nesse período as equipes se estudam, se testam e exploram possibilidade e as do rival. Eram 11 minutos quando Saúl avançou pelo lado direito, deixando para trás adversários de forma elegante. Deixando gente pelo caminho, se encontrou dentro da área e deu um chute colocado, com efeito, sem chances para Neyer. Imponente.
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Desde então o Atlético passou a esperar o Bayern, algo que Simeone planejava. Algumas saídas pela esquerda com Filipe Luis, mas sempre com cautela, para em seguida voltar para a defesa. Os oitenta minutos seguintes pareciam preocupantes diante de um Bayern de Munique, mas não foi tanto assim. Não se vê semelhanças da equipe alemã com o Barcelona comandado por Guardiola, até porque aquele time era muito mais de Xavi, Iniesta e Messi do que do treinador. Também não se viu um adversário como estamos habituados, que quando menos se espera está goleando. Os alemães pressionaram, foram intensos, mas sem grandes perigos.
Assim foi a partida. Cantos, pressão alemã, saídas pouco frequentes. As entradas de Ribéry e Müller só causaram apreensão naquele momento. Um chute de Alaba foi o que silenciou o estádio. Uma grande jogada de Torres que explodiu na trave. Os minutos passavam devagar e o Atlético seguia com sua firmeza defensiva. Assim seguiu o jogo até o final, com o gol solitário de Saúl que fará com que os Colchoneros se defendam com a mesma convicção em Munique. Lutando como irmãos, igual ao jogo do Calderón.
* Alfredo Relaño é jornalista do "AS"
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