Wenger lembra de buscas por CR7, Messi e Piqué para o Arsenal
Técnico negociou com o Sporting a contratação do português, que acabaria no Manchester United. Durante tratativas por Fàbregas, tentou também levar a dupla do Barcelona
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Arsène Wenger deixou o Arsenal no último domingo, mas seu legado ficará marcado no Emirates por muito tempo. Em entrevista ao site oficial do clube, o treinador revelou que quase contratou Cristiano Ronaldo junto ao Sporting em 2003. Na ocasião, o português tinha apenas 18 anos.
- Ele estava aqui com a mãe dele e éramos muito próximos. Depois, o Manchester United chegou e eles tinham o Carlos Queiroz (técnico português) na época. O United jogou contra o Sporting, o Ronaldo arrebentou e eles contrataram - lembrou o comandante.
Wenger falou ainda sobre os valores da transferência na época. No mundo atual, o montante pago pelo Manchester United seria uma "mixaria".
- Sempre tem algo que você poderia fazer diferente, mas o problema das negociações é saber quando você deve desistir ou não. Quando estávamos oferecendo 4,5 milhões de libras, ainda estávamos negociando. Nos encontramos com o empresário Jorge Mendes em Lisboa e estávamos perto. Mas aí o United chegou com 12 milhões de libras, valor que não poderíamos igualar à época.
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O Arsenal acabou faturando o título inglês naquela temporada de forma invicta. Wenger afirmou que se sente arrependido de não ter prosseguido com as negociações pelo gajo.
- Você pode imaginar como seria naquele tempo ter Henry e Ronaldo juntos. Isto certamente teria mudado um pouco a minha história por aqui.
O agora ex-treinador do Arsenal falou ainda sobre a chance de ter Messi e Piqué. O fato ocorreu quando os ingleses acertaram com Fàbregas, que ainda estava na base do Barcelona.
- A história de Fàbregas é que os olheiros trouxeram o jogador até aqui e tivemos que convencê-lo. Eu me encontrei com os pais do Cesc e, naquela época, estávamos interessados em Messi e Piqué, também. Tentamos os três, mas claro que não deu certo - disse Wenger, antes de explicar o motivo de as negociações não terem avançado:
- Não deu certo por causa dos agentes deles. Eu acho que eles estavam ligados à Nike e a marca queria que o Piqué fosse para o United. Com Messi, o Barcelona não queria perdê-lo e fizeram a proposta que era necessária para que ele ficasse. Não sei se ele estava realmente interessado, não consegui me aproximar dele para forçar um negócio porque o Barça impediu essa possibilidade muito cedo - finalizou.
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