Agora é secar! Bragantino supera o Operário-PR e depende de tropeço do Sport pelo título
Conquista inédita da Série B do Brasileirão irá para Bragança Paulista se o time de Pernambuco não vencer o Botafogo-SP na quarta-feira (13) em Ribeirão Preto
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Mesmo com uma maneira de atuar diferente da costumeira, o Bragantino garantiu a parte que lhe cabia em aumentar as chances de ficar já nessa rodada com o título da Série B do Brasileirão vencendo o Operário-PR na cidade de Ponta Grossa por 2 a 0.
Agora, a conta para o time de Bragança Paulista é simples: qualquer resultado diferente de uma vitória do Sport na próxima quarta-feira (13) contra o Botafogo-SP em Ribeirão Preto às 21h30 (horário de Brasília) dá o título inédito a equipe paulista.
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A PRIMEIRA FOI DO FANTASMA...
Sem se intimidar pela ótima campanha feita até aqui pelos visitantes na competição, o Operário tentou aplicar o ritmo de jogo que o credenciou como a segunda melhor campanha como mandante no torneio e chegou de maneira bastante perigosa aos cinco minutos. Lucas Batatinha usou sua velocidade após bola lançada por Rafael Chorão, cortou pra dentro na chegada de Ligger e bateu no canto oposto onde Júlio César foi obrigado a fazer uma defesa incrível mandando pela linda de fundo.
... MAS QUEM MARCOU FOI O BRAGA
Aplicando bem a sua característica de velocidade usando os lados da defesa, foi em uma bola lançada que o time paulista inaugurou a contagem tendo, também, a colaboração de Rodrigo Viana com sete minutos. Após bola onde Morato saiu em disparada nas costas da zaga paranaense, o toque em diagonal na direção da marca do pênalti encontrou bem Ytalo que bateu e viu o arqueiro do Fantasma deixar a bola passar por baixo dele após defesa parcial.
VOLUME ALTO, MAS POUCAS CONCLUSÕES
O trabalho que era feito pelo ataque do Operário-PR no sentido de conseguir se movimentar e achar os espaços para abrir a zaga do Bragantino era bastante interessante. Contudo, o grande problema dos comandados de Gerson Gusmão era traduzir essa capacidade em um número maior de finalizações para realmente incomodarem o gol de Júlio César. Quando realmente conseguiu, aos 23, Rafael Chorão bateu firme dentro da grande área e o camisa 1 do Massa Bruta espalmou bem novamente pela linha de fundo.
ESPETADA MORTAL
Seguindo com menos posse do que o habitual em jogos do Bragantino, a equipe mostrou sua faceta mais eficiente no aspecto dos contra-ataques e capitalização de erros do Fantasma. Logo no princípio do tempo complementar, de novo os comandados de Antônio Carlos Zago foram letais onde Morato recebeu passe para postar corrida com a zaga do time paranaense, trouxe para a perna esquerda e "chapou" com categoria no extremo canto esquerdo de Rodrigo Viana. Era o segundo do Braga no Germano Kruger.
ADMINISTRAÇÃO
Dentro de uma margem segura, o time visitante conseguia se manter distante do que poderia se considerar como uma "blitz" da equipe ponta-grossense e fazia os comandados de Gerson Gusmão ficarem sempre atentos com os contragolpes apesar da necessidade de vitória. Com isso, o jogo transcorreu mais a mercê do Bragantino do que o oposto e o resultado positivo foi confirmado sem alterações.
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