ANAC se pronuncia sobre a tragédia aérea envolvendo a Chapecoense
Agência Nacional de Aviação Civil justificou o veto a um voo de Guarulhos direto a Medellín, na Colômbia
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se pronunciou sobre o trágico acidente aéreo envolvendo a Chapecoense, que se deu antes do pouso no aeroporto José Maria Córdoba, às 22h15, no horário da Colômbia, 1h15, no horário de Brasília. O time viajava na madrugada desta terça-feira, visando a final da Copa Sul-Americana diante do Atlético Nacional.
De início, o clube catarinense planejava ir de Guarulhos direto para Medellín, porém a ANAC vetou a operação. Com isso, a Chapecoense teve que embarcar para um voo com destino a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, de onde fariam conexão para Medellín.
De acordo com a imprensa local, dos 81 passageiros a bordo há 76 mortos e cinco sobreviventes, entre eles três jogadores, um membro da equipe de bordo e um jornalista.
Confira na íntegra a nota emitida pela ANAC
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo à ANAC para o transporte do time de futebol Chapecoense que faria um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 28/11, segundo a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.
Complementando a negativa do pedido, a ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.
A ANAC se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.