Ao L!, Anderson Santos revela busca por novo clube e relembra base do Flamengo: ‘Me sentia em casa’
Revelado pelo rubro-negro carioca, lateral-esquerdo foi campeão da Copa São Paulo em 2011. Jogador deixou o Taubaté em maio e procura uma nova oportunidade no mercado
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Revelado pelo Flamengo, o lateral-esquerdo Anderson Santos deixou recentemente o Taubaté, e está em busca de uma nova oportunidade no mercado. Em entrevista exclusiva para o LANCE!, o jogador contou detalhes de sua carreira e relembrou momentos na base do rubro-negro carioca. Ele ficou quase dez anos no clube e foi campeão da Copa São Paulo de futebol júnior em 2011, ao derrotar o Bahia na decisão.
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- No Taubaté, eu tinha uma sequência muito boa, e fiquei muito feliz. Existia um cuidado dentro e fora de campo e uma preparação. Mas o clube tem para o restante do ano a Copa Paulista, e eu quero disputar no momento um campeonato nacional ou algo no exterior. Esse foi um dos principais motivos de eu não ter continuado por lá. O clube também ainda não iniciou a montagem de seu elenco - explicou o jogador, que acrescentou.
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- E sobre o futuro, estou esperando alguma situação aparecer e estou me preparando diariamente pra quando aparecer a oportunidade eu dar conta do recado. Ainda não tive uma proposta concreta, apenas sondagens no momento - frisou o lateral, de 29 anos, que disputou o Paulistão Série A-2 no primeiro semestre.
O Flamengo vive um ótimo momento dentro e fora de campo. Com vários títulos recentes, o clube alcançou outro patamar e passou a disputar grandes competições. Anderson tem boas lembranças da época da base, quando foi revelado pelo clube ao lado do seu irmão Alex Silva.
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- As lembranças que eu tenho da base do Flamengo são as melhores possíveis. Foi onde eu fui criado e onde me sentia em casa. Fui muito feliz lá. Entrei com 10 anos de idade e sai com 19. Foram quase 10 anos e consegui objetivos profissionais e pessoais. Cresci como homem, aprendi muita coisa no futebol e acabei coroado no ano de minha saída com o título da Copa São Paulo de futebol júnior, um dos campeonatos mais difíceis da base - comentou, e acrescentou.
- Na época que tive a proposta do Vitesse, da Holanda, eu não queria ir, no primeiro momento, porque eu aprendi amar o Flamengo e não queria deixar de viver aquilo. Mas nós atletas profissionais somos movidos a desafios e aceitei, pois ajudaria minha família, que era um dos meus objetivos. Quem sabe um dia posso retornar, a gente não sabe o dia de amanhã. Tenho que trabalhar - completou.
Além de Flamengo e Taubaté, Anderson também teve uma passagem pelo Botafogo em 2014 junto com o irmão gêmeo Alex. O atleta citou como foi trabalhar ao lado de alguém da família em vários clubes ao longo da carreira e sua passagem pelo Glorioso.
- Tenho um irmão gêmeo que joga também. Nós iniciamos a trajetória juntos. Passamos pelo Flamengo, Vitesse e Botafogo e Tombense juntos. Quatro clubes que nós tivemos a chance de trabalhar juntos e no futebol é muito difícil isso. Era bom, pois um ajudava o o outro a todo momento. Tinha a união e os conselhos. É uma sensação muito boa você atuar ao lado de uma pessoa que você confia. Passamos as dificuldades no início da carreira e espero um dia voltar a atuar ao lado dele - destacou, e em seguida frisou.
- Tive uma passagem pelo Botafogo vem 2014. É um clube que também tenho bastante carinho. O ambiente lá era muito bom. São profissionais sérios, que querem sempre o melhor. eu fico triste pelo fato do Botafogo estar hoje na Série B, mas fico na torcida para que possa retornar à elite. Um clube grande, que tem seus ídolos, sua história e uma torcida apaixonada - revelou.
Ao se destacar na base rubro-negra, o jogador foi negociado ao lado do irmão e assinou com o Vitesse, da Holanda. Ele revelou como foi o período de adaptação ao futebol e à cultura europeia e as diferenças em relação ao Brasil.
- A experiência no futebol holandês foi muito difícil, mas também gratificante. Eu aprendi muito nesse país que gosto bastante. Eu e minha esposa sempre visitamos, temos amigos lá. Um fato que me chamou atenção foi taticamente. A liga holandesa te obriga a ser perfeito taticamente. Cheguei muito novo, em formação, e lá aprendi bastante sobre o comprometimento que tinha que ser maior do que eu já tinha. Lá não tinha concentração antes do jogo, mas tinha uma ativação rápida com bola para o corpo se adaptar horas antes, o que no Brasil não existe - finalizou.
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