Antes do Atlético-MG, Cruzeiro já havia criticado gramado do estádio do Patrocinense
Conservação da grama do palco da derrota no Mineiro para os donos da casa foi questionada pelo Galo
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Um dos motivos alegados por jogadores e dirigentes para a derrota do Atlético-MG para o Patrocinense por 2 a 1, na quarta-feira (24), pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, foi o gramado do estádio Pedro Alves Nascimento, em Patrocínio. Ao fim da partida, o atacante Paulinho não poupou "elogios" ao palco da estreia do Galo em 2024.
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- O gramado estava uma m***. A gente sabia disso. Tentamos competir. O time deles foi eficiente nas bolas aéreas, mas o campo estava uma m*** - disse, o camisa 10 em entrevista à Rádio Itatiaia.
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A reclamação do atleta alvinegro fez coro ao questionamento apresentado por Ronaldo, presidente da SAF do Cruzeiro, um ano antes. Ronaldo Fenômeno fez duras críticas à situação do gramado do estádio em Patrocínio, onde a Raposa bateu os donos da casa por 2 a 1, na rodada de estreia do Mineiro de 2023.
- Fica minha decepção mais uma vez com a Federação Mineira com o gramado que colocam nossos atletas. Colocamos os nossos maiores ativos, nossos investimentos, para chegar num campo desse, com condições difíceis de jogar. O espetáculo perde muito - declarou o dirigente cruzeirense à época.
Um ano depois, o diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, também criticou a Federação Mineira de Futebol sobre as condições do gramado.
- Eu tenho que registrar uma contrariedade a isso, e aí recai, sim, sobre a Federação. Eu estava no conselho arbitral na qual eles disseram que fariam investimentos e ajudariam as equipes de menor investimento, e uma coisa que eles iriam prezar muito era o gramado - afirmou Caetano.
Diante das críticas do Galo, o presidente do Patrocinense, Ronaldo Corrêa, deu a entender que tudo não passava de uma desculpa pela derrota.
- A derrota sempre é debitada em alguma coisa. Eles (Atlético) acharam o gramado. Porque a arbitragem, nós vimos que não beneficiou nosso time. Não vi em lugar nenhum algo que determinasse altura do gramado, e o nosso está no limite. Nos esforçamos ao máximo, mas choveu todos os dias. Se jogássemos futsal, teríamos um controle um pouco maior - destacou o dirigente à Rádio Itatiaia.
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