Brasil-RS e CSA empatam na Série B em jogo movimentado e com expulsão
As equipes que buscam se afastar da parte de baixo da tabela mostraram vontade, mas não saíram do empate em 1 a 1
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Brasil de Pelotas e CSA se enfrentaram nesta sexta-feira (23) no Estádio Bento Freitas pela abertura da 18ª rodada. Apesar das 29 faltas, o jogo foi movimentado e de muita vontade, onde cada time dominou um tempo. No fim o 1 a 1 pareceu justo ao desempenho das equipes.
Com o resultado, o CSA vai a 24 pontos e permanece na 8ª colocação, podendo ser ultrapassado por Operário, CRB e Avaí. Enquanto isso, o Brasil de Pelotas fica com 20 pontos na 14ª posição e pode até entrar no Z-4.
PRIMEIRO TEMPO FOI DE PLENO DOMÍNIO DO CSA NO RS
O Brasil de Pelotas começou agressivo e na sua primeira tentativa de ataque o Xavante fez o gol. Com um minuto e meio de partida, Matheus Oliveira foi presenteado com um lindo calcanhar de Luiz Henrique, que antes aproveitou o cruzamento, e chutou para o gol já sem goleiro.
A partir do minuto seguinte, o CSA conseguiu obter mais posse de bola e valorizou a troca de passes entre seus defensores sempre procurando espaço para jogar. O Xavante recuou seus 11 jogadores e cercava os adversários, porém não impediu que o time alagoano chegasse com perigo nas jogadas de cruzamento e no primeiro chute que obrigou Rafael a se esticar todo para pegar o arremate rasteiro de Nadson.
O Brasil de Pelotas se conformou em recuar após o gol. Enquanto a equipe de Hemerson Maria observava o CSA trabalhar a bola, os alagoanos seguiam tentando o gol de empate. Allano só não marcou aos 20 minutos porque Rafael salvou mais uma vez. E quando saiu o gol, no minuto seguinte, a arbitragem parou assinalando impedimento.
Mozart cobrou muita intensidade do CSA na partida. Tanto pedido foi recompensado com a jogada que a equipe mais tentou no jogo. Após um cruzamento, Yago apareceu sozinho para igualar o placar.
SEGUNDO TEMPO O XAVANTE MELHOROU, MAS EXPULSÃO PREJUDICOU
A exemplo da etapa inicial, o Brasil de Pelotas começou atacando e por pouco não passa a frente aos dois minutos. Rodrigo Ferreira cruzou rasteiro na pequena área e a bola passou por Matheus Mendes e Poveda. As três mudanças que Hemerson Maria fez no intervalo mudou a atitude do Xavante de não ficar recuado e em 17 minutos, os gaúchos incomodaram mais a zaga do CSA do que no primeiro tempo.
O Azulão passou a observar a troca de passes do Xavante, que chegava com mais vontade ao ataque. O técnico Mozart aproveitou o mau momento para trocar um volante de marcação e os zagueiros. Entraram Geovane, Cleberson e Lucas Dias para ver se o sistema defensivo tinha um novo gás devido a pressão que sofria.
Se no primeiro tempo o CSA teve 70% de posse de bola, a etapa final mostrou que o Xavante mudou de atitude ao obter até 51% de posse. Mas no momento em que o Brasil buscava seu segundo gol, o volante Sousa levou o vermelho e freou a reação gaúcha.
O CSA passou a se aproveitar da vantagem e do desgaste que o Xavante já possuía por ter sido mais agressivo na etapa final. Bolas jogadas na área continuavam sendo a melhor opção alagoana, mas sem o mesmo sucesso do primeiro tempo.
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