CBF recorre de novo para realizar eleição de vice-presidente
Entidade, pressionada por manifesto e decisão judicial, interpõe ação tentando manter o pleito que visa eleger coronel Nunes para vaga de José Maria Marin
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Pressionada pelo manifesto que reuniu mais de cem assinaturas pedindo a reformulação da entidade e pela ação judicial que impede a eleição de seu novo vice-presidente, marcada para esta quarta-feira, a diretoria da CBF interpôs Agravo de Instrumento (recurso cabível contra as decisões de primeira instância que podem prejudicar uma das partes e cuja apreciação precisa ser feita de imediato por instância superior da Justiça) tentando manter a realização do pleito.
A decisão da CBF de recorrer à segunda instância veio depois que o juiz da 2ª Vara Cível do Rio, Mario Olinto Filho, negou recurso da entidade para permitir a eleição e estipulou uma multa de R$ 100 mil diários, caso as eleições sejam realizadas. O magistrado deu cinco dias para a apresentação simultânea de réplica, provas e interesse em conciliação, já adiantando que ao fim desse prazo fará seu julgamento.
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Olinto Filho esclareceu ainda que a CBF não está impedida de realizar Assembleia Geral para outras finalidades, tão somente restando impedida sua transformação em Assembléia Eleitoral.
A CBF tenta realizar o pleito para, com uma manobra, eleger o Coronel Nunes para a vaga de José Maria Marin. Aos 77 anos, ele seria o vice mais velho e assumiria em caso de renuncia de Marco Polo del Nero, que está licenciado do cargo desde que foi indiciado pelo FBI. Atualmente, o vice mais velho é o presidente da Federação Catarinense, Delfim Peixoto.
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