Clubes do Rio e Ferj conversam sobre direitos de transmissão do Carioca e marcam nova reunião
Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo sentam para discutir com a entidade e começam a desenhar modelo que agrade a todos
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Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo sentaram para conversar, nesta terça-feira, para discutir sobre o acordo dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca de 2023. Na reunião, os quatro grandes clubes do Rio começaram a desenhar, junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), uma divisão que agrade a todos.
Segundo informações apuradas pelo LANCE!, os representantes vão levar a proposta para as respectivas diretorias e a expectativa é que as conversas avancem para um desfecho positivo. Inclusive, uma nova reunião está marcada para a quinta-feira, às 11h.
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Na mesa foram colocados vários modelos em discussão. A ideia é que, agora, os clubes busquem um consenso. Isso porque a Brax já tem emissoras interessadas na transmissão. No entanto, em razão do imbróglio, a empresa ainda não está podendo assinar para fechar o negócio.
REPRESENTANTES DOS CLUBES QUE ESTIVERAM NA REUNIÃO
Vasco: Gisele Cabrera (diretora jurídica) e Lúcio Barbosa (diretor financeiro).
Flamengo: Rodrigo Dunshee (vice-presidente geral) e Gustavo Oliveira (vice-presidente de comunicação)
Fluminense: Ronaldo França (diretor de comunicação e marketing), Caio Araújo (gerente do departamento de comunicação e marketing) e Marcelo Penha (coordenador administrativo).
Botafogo: André Alves (advogado do departamento de futebol).
ENTENDA A POLÊMICA
No último final de semana, Vasco, Botafogo e Fluminense recusaram assinar o acordo. O Cruz-Maltino e o Glorioso estão com os discursos alinhados. Um acusou o rival, Flamengo, de vantagens indevidas, enquanto o outro citou privilégios individuais. O Fluminense também rejeitou a proposta e defendeu a divisão igualitária. No entanto, o Tricolor não se manifestou oficialmente.
O Flamengo se posicionou apenas nesta terça-feira. Na nota, o Rubro-Negro cutucou as Sociedade Anônimas do Futebol (SAFs) dos rivais e defendeu que "é necessário que o clube se remunere de forma adequada e condizente com o potencial de renda que gera para seus parceiros comerciais."
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