Confronto entre facções de Palmeiras e Corinthians termina em morte
Organizadas de Verdão e Timão, que se enfrentam neste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, brigaram na estação de trem de São Miguel Paulista
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Um confronto entre facções organizadas de Corinthians e Palmeiras terminou em morte em uma praça próxima à estação de trem de São Miguel Paulista, localizada na zona leste de São Paulo. Um disparo de arma de fogo atingiu o coração de um homem que não participava da briga. Três pessoas foram detidas.
- A Mancha Verde e a Gaviões entraram em confronto na entrada da estação de trem de São Miguel. Houve disparo de arma de fogo antes da chegada do reforço policial. Um senhor, que não é torcedor, foi alvejado no coração e veio a óbito – disse Luiz Gonzaga, tenente-coronel da Polícia Militar, à "Folha de S. Paulo", referindo-se às maiores facções de Palmeiras e Corinthians, respectivamente.
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Cerca de 50 torcedores dos dois times se encontraram perto da estação São Miguel Paulista da CPTM e então a confusão começou. O pedestre, que não tinha nada a ver com o fato, acabou sendo atingido no peito e não resistiu. Foram apreendidas barras de ferro e pedaços de madeira, de acordo com o "portal G1". O caso será registrado no 63º DP, da Vila Jacuí.
Outras brigas foram registradas ao redor da cidade. De acordo com a Rádio Bandeirantes, ao menos 25 torcedores foram detidos após confronto em Guarulhos. Além disso, houve um confronto na estação Brás do metrô, com trocas de tiros de rojões, correria e trens quebrados.
Os dois times se enfrentam neste domingo, às 16h, no Pacaembu, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Paulista.
O clima ficou tenso nos últimos dias. Um homem, suspeito de agressão ao presidente e ao primeiro-secretário da Gaviões da Fiel no início de março, foi preso na sexta. Ele é integrante da torcida Mancha Alviverde. A polícia o prendeu com 490 pinos de cocaína, uma balança de precisão e dinheiro. Além de agressão corporal ele vai responder por tráfico de drogas. A polícia procura outros dois suspeitos.
- O monitoramento aos torcedores é constante, foi mais enfático em razão da confusão recente. Ficamos alerta, monitorando redes sociais, na sexta houve prisão de um evolvido na agressão a torcedores do Corinthians, houve também punição à Mancha, deixou o ambiente mais tenso - disse o Capitão Arcanjo, responsável pelo policiamento no Pacaembu, à ESPN Brasil.
- Os problemas graves acontecem muito longe do estádio. No Brás, houve confronto com muitos torcedores, com danos aos trens. Não sabemos se eles marcam. Temos quase certeza que eles não marcam, é quase coincidência. Se encontram e acontece. Pode acontecer em qualquer lugar, fruto da intolerância - afirmou Arcanjo.
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