Corinthians tem pressa por Carille, mas encara obstáculos com o Santos
Timão demitiu António Oliveira e busca reposição
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Uma das opções do Corinthians para assumir o cargo de treinador, após a demissão de António Oliveira nesta terça-feira (2), é Fábio Carille — que está no Santos. O técnico é um dos favoritos da diretoria alvinegra, mas a negociação não é tão simples. O mundo ideal para o Timão é ter um comandante já para a próxima rodada, contra o Vitória, na quinta (4).
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Segundo apuração do Lance!, o Santos ainda não foi contatado sobre o interesse do Corinthians, que teria iniciado conversas diretamente com Carille. Na manhã desta terça, o técnico comandou o treino normalmente no Peixe.
Alguns fatores precisam ser solucionados para o Timão avançar com a contratação. Apesar de envolver dois rivais históricos, os presidentes Augusto Melo e Marcelo Teixeira têm boa relação e a tendência é que as tratativas aconteçam de forma transparente.
Contudo, para Fábio Carille aceitar o desafio, deve pensar sobre a parte financeira. Além disso, o Corinthians precisa depositar a multa rescisória para contratá-lo, a não ser que o técnico entre em acordo com o Peixe e peça demissão. Neste ano, o Timão pagou rescisão para demitir Mano Menezes e para contratar e dispensar António Oliveira. Seria a quarta multa envolvendo treinador no ano.
Carille tem contrato com o Peixe até o fim de 2024, com cláusula de renovação por mais uma temporada. Ele quis aceitar o projeto a longo prazo do Santos, e a interrupção do trabalho somada às análises comparativas sobre o ambiente dos times envolvidos vão pesar na decisão do treinador.
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Situação de Carille no Santos é instável?
Os torcedores do Peixe têm pé atrás com o trabalho de Carille após a campanha no Paulistão. Isso porque a equipe chegou a deixar o G4 da Série B, com derrotas consecutivas, tendo retornado às primeiras posições somente depois da vitória sobre a Chapecoense, na segunda (1).
Além disso, Carille teve alguns desencontros públicos com a direção santista, como sobre a utilização das categorias de base, fator importante para Marcelo Teixeira. Internamente, porém, há o entendimento que não existem conflitos alarmantes. Os jogadores, inclusive, apoiam e gostam do trabalho do técnico.
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