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Dono da festa! Time de Zico leva a melhor no Jogo das Estrelas

Galinho faz um gol, perde pênalti, mas é motivo de ovações dos torcedores no Maracanã

FOTOS - Confira as imagens marcantes do Jogo das Estrelas(foto:Wagner Meier/LANCE!Pres
imagem cameraFOTOS - Confira as imagens marcantes do Jogo das Estrelas(foto:Wagner Meier/LANCE!Pres
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/12/2015
20:05
Atualizado em 27/12/2015
23:13

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Já virou tradição. Para coroar o fim de temporada, uma festa cheia de craques do presente e do passado, reunidos em um Maracanã (com 40.898 pessoas) pelo maior artilheiro do principal palco do futebol brasileiro: Zico. O Jogo das Estrelas promovido pelo Galinho chegou à 12 edição, mas o maior homenageado acaba sendo sempre o eterno camisa 10 do Flamengo.

Zico fez jus à idolatria: o time dele, vestido de vermelho e preto, levou a melhor do time branco, aplicando uma sonora goleada: 8 a 3.

Mas Zico foi “malandro”. Como “dono da bola”, soube escolher bem os companheiros de equipe. O que dizer de um meio-campo com Júnior, Elias, Lucas Lima, Alex e o próprio Zico? Sem falar em Zé Roberto.

No primeiro tempo, o time de Zico fez logo 3 a 1. E olha que os vermelhinhos começaram perdendo, depois que Edmundo – vaiado pela maioria flamenguista sempre que tocou na bola – aproveitou a confusão protagonizada pelo goleiro Vitor Baía, um dos convidados internacionais.

Zico fez a parte dele. Recebeu um presentaço de Zé Roberto e fez o terceiro, depois de Elias, esbanjando saúde e “apelando” contra os veteranos, ter balançado a rede duas vezes. E olha que pouco antes, com o placar ainda adverso para o time vermelho, Zico perdeu um gol dentro da pequena da área. Teria sido abduzido o verdadeiro Galinho? Os lançamentos e passes mostraram que não.

“Ei, ei, ei, Zico é o nosso rei” virou refrão recorrente. E depois que o time do Galinho fez o quinto (um de Falcão, do futsal, e outro de Thiago, filho de Zico), a maioria flamenguista no estádio “perdeu a linha”. Todos os cânticos da nação rubro-negra foram entoados na arquibancada.

Mas nem só de euforia foi a festa no Maracanã. Os poucos secadores de Zico – sim, eles estavam lá – deram uma risadinha de canto de boca quando o Galinho perdeu um pênalti. A bola caprichosamente explodiu na trave. Logo ela, que já tanto tinha ajudado Zico em várias das 333 oportunidades que se transformaram em gols.

O time branco chegou a dar sinal de vida, encurtando a distância no placar com Alex Dias e Cícero. Mas Falcão, de novo, e Daniel Carvalho deram o troco, confirmando a goleada do time do anfitrião. Ah, ainda deu tempo de um gol do pequeno Felipe, menino que substitui Zico: 8 a 3.

Mas o placar foi o de menos. O importante foi a festa e a reverência a quem merece.

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