Libra aceita atender divisões de receitas pedida pelo Forte Futebol caso valores superem R$ 4 bilhões
Nova proposta será levada a emergentes em data ainda a ser definida: rendas com nova competição precisam atingir patamar para que ocorra o reparte
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Depois dos 23 integrantes do Forte Futebol (mais Atlético-MG e Internacional) sinalizarem com mudanças nas reivindicações para Libra, a Liga Brasileira de Clubes (agora com dez integrantes) sinalizou que pode flexibilizar as regras na divisão de receitas estabelecida em seu estatuto. Mas para isso certos requisitos terão que ser atendidos.
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O LANCE! apurou com integrantes da Libra que a proposta chegou direto da Codajas Sports Kapital (CSK), empresa com quem o grupo já tem engatilhada junto ao banco BTG o acordo para assumir as rédeas do negócio em 2025, quando os atuais contratos da CBF envolvendo o Campeonato Brasileiro se encerram.
Na tentativa de acerto, a Libra define a manutenção de 40% da receita igualmente entre todos os participantes da competição, 30% de variável por performance e 30% por engajamento, mas só se as receitas se mantiverem até R$ 4 bilhões.
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Caso passe desse montante, admite adotar o modelo da inglesa Premier League, exigido pela Forte Futebol: 50% divididos igualmente, 25% por performance e 25% da receita nos critérios de engajamento.
Critérios esses, aliás que o grupo e o banco já admitem revisar após ouvir cada um dos integrantes das séries A e B.
- É o mais próximo do que eles (Forte Futebol) pediam que conseguimos. Importante lembrar que no próprio estatuto que eles receberam as projeções indicavam receita mínima de R$ 5,1 bilhões. Ou seja, será pelo menos R$ 1 bilhão divididos da forma que eles querem. Não é pouca coisa - disse um dirigente ouvido pelo L! que preferiu não se identificar.
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Para a Série B, a ideia da CSK é fixar o repasse de receitas em 20%, um meio termo entre os 15% iniciais e os 25% pedidos pelos clubes da Segundona.
Para a Liga ser implantada, o estatuto da CBF define que haja a adesão de pelo menos um terço dos participantes das séries A ou B. Ou seja, a Libra precisa de 13 assinaturas. Se isso não ocorrer, o Brasileirão continua organizado pela CBF e os dois lados negociarão por conta própria seus direitos de televisão.
O novo encontro entre as partes ainda não tem data e local definidos. A Libra esperava pelo menos alcançar os 13 integrantes em reunião que aconteceria na semana passada, no Rio de Janeiro (RJ), mas que acabou cancelada.
TABELA
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QUEM JÁ É INTEGRANTE DA LIBRA
Corinthians
São Paulo
Palmeiras
Santos
Bragantino
Ponte Preta
Flamengo
Vasco
Botafogo
Cruzeiro
QUEM INTEGRA O FORTE FUTEBOL
Athletico
América-MG
Atlético-GO
Avaí
Brusque
Ceará
Chapecoense
CSA
CRB
Coritiba
Criciúma
Cuiabá
Fluminense
Fortaleza
Goiás
Juventude
Londrina
Náutico
Operário
Sampaio Corrêa
Sport
Tombense
Vila Nova
QUEM AINDA NÃO APOIA NENHUM DOS LADOS
Grêmio
Internacional
Bahia
Atlético-MG
Novorizontino
Guarani
Ituano
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