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Macaé deve buscar reforços na base para a sequência do Carioca

Segundo gerente da base do clube, José Carlos Pereira, clube tem como filosofia o trabalho na base para a revelação de atletas e fortalecimento do time principal

Macaé - CT da Base
imagem cameraJosé Carlos Pereira é gerente de base do Macaé (Foto: Cassiano Carvalho/Macaé)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/05/2020
19:18

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Enquanto os treinos presenciais não são liberados pelos órgãos governamentais, o Macaé segue se preparando fora de campo visando o retorno do Campeonato Carioca. A equipe do Norte Fluminense, que ainda tem chances de classificação na Taça Rio, deve realizar os testes rápidos da COVID-19 na próxima semana. Jogadores, comissão técnica e funcionários devem passar pelos testes, seguindo recomendação do protocolo da FERJ.

A comissão técnica observa as melhores condições para o retorno aos treinos. Assim como outras equipes do futebol carioca, o Macaé deve contar com alguns jogadores oriundos da categoria de base para reforçar o elenco na reta final da competição. Segundo o gerente da base do clube, José Carlos Pereira, o trabalho no sub-20 sempre foi voltado para revelar atletas e fortalecer o grupo principal.

- Vai ser uma prática comum no futebol, não só no Brasil, mas no resto do mundo. Fico feliz em saber que seremos úteis nesse momento. Mesmo com pouco tempo de trabalho posso dizer que os garotos estão prontos. Nossos treinos no sub-20 sempre foram muito fortes, e buscamos sempre tirar o melhor de cada jogador. Nosso trabalho sempre foi voltado para poder abastecer o profissional, não esperava que fosse tão rápido, mas a COVID-19 mudou tudo para todos os clubes, tenho confiança no trabalho e sei que os atletas vão dar o melhor caso seja necessário - disse.

Com o retorno do futebol alemão no último final de semana, e a preparação do protocolo médico elaborado após reuniões envolvendo uma junta médica na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, cresce a expectativa pelo retorno das atividades em solo carioca. O dirigente concorda com o retorno, mas faz coro pelo reinício das atividades na base do futebol brasileiro.

- Dizem que essa doença é mais letal em pessoas de mais idade, e vejo essa controvérsia, eles não estão preocupados com a volta do futebol de base. Penso que, se vai existir a volta, a base precisa ser envolvida e voltar também. Os jovens tem mais condição de recuperação, não tem porque não voltar com as competições de base. Sabemos que vários estudos estão sendo feitos, e quando voltar tem que ser com suporte e sem risco, porque a vida precisa ser colocada em primeiro plano - encerrou José Carlos Pereira.

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