OPINIÃO: Sete ações para mudar o calendário do futebol brasileiro
É sabido que o calendário do futebol brasileiro é anacrônico e irracional. Problema que persiste há muitas décadas em nosso futebol, contribui para que as bilheterias dos jogos, receitas de patrocínios e verbas de transmissão televisiva dos jogos fiquem bem aquém do que seria possível.
Pensar um projeto consequente para melhorar o calendário do futebol brasileiro é mister. Neste sentido, este escriba propõe sete ações a serem implantadas:
- Adequação ao calendário europeu, com a temporada anual se iniciando no começo de Julho de determinado ano e indo até o final de Junho do ano seguinte.
- Respeito às Datas Fifa, reservadas aos jogos de seleções. Em outros termos, clubes não devem ter jogos oficiais em Datas Fifa.
- Alocação das datas de fins de semanas, as mais nobres do calendário, à competição mais importante deste: o Campeonato Brasileiro, em suas diversas séries. Em decorrência, todos os outros certames devem ser jogados nas datas de meios de semanas.
- Clubes grandes devem jogar menos do que atualmente. Assim, o calendário deve prever que o máximo de jogos oficiais por temporada que um clube deve fazer deve ser reduzido, na proposta do signatário, de 90 para 74.
- Clubes pequenos devem jogar mais do que atualmente. Assim, o calendário deve prever que o mínimo de jogos oficiais por temporada que um clube deve fazer deve ser aumentado, na proposta do signatário, de quatro para 37.
- Tanto clubes grandes como pequenos devem ter jogos oficiais entre nove e dez meses da temporada anual.
- Por óbvio, é necessário que as competições periféricas, Regionais e Estaduais, ocupem menos datas do calendário, como forma de viabilizar as mudanças apontadas.
Nos próximos textos, o escriba demonstrará, ação por ação, porque as sete ações propostas são úteis e viáveis.
*Luis Filipe Chateaubriand é consultor de conteúdo do Bom Senso Futebol Clube e autor da obra “Um Calendário de Bom Senso para o Futebol Brasileiro”. Email: [email protected]