Lei Federal e contas reprovadas aumentam risco de impeachment no Corinthians
Entenda os próximos passos após decisão do Conselho Deliberativo do Timão

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O Conselho Deliberativo do Corinthians reprovou as contas do clube referentes a 2024, primeiro ano de gestão de Augusto Melo como presidente. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (28), em votação no Parque São Jorge.
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Ao todo, 130 conselheiros votaram pela reprovação, 73 pela aprovação, além de seis abstenções. O Cori (Conselho de Orientação) considerou a gestão do presidente como temerária e apontou um aumento de R$ 829 milhões na dívida do Timão.
A reprovação pode agravar o risco de impeachment de Augusto Melo. No estatuto do Corinthians, não há consequências diretas, mas pode embasar a abertura de novos processos para destituição do presidente, além de fortalecer o que está suspenso.
Augusto Melo enfrenta um pedido de impeachment desde o final do ano passado. Duas sessões no Conselho Deliberativo do Corinthians foram interrompidas antes de uma finalização, mas o rito de admissibilidade já foi aprovado.

Lei Geral do Esporte
O estatuto do Corinthians pode ser abrangente sobre a punição ao presidente em caso de reprovação das contas, mas a oposição do Timão se ampara na Lei Geral do Esporte, que implica a destituição de dirigentes que tiverem uma gestão temerária a frente do clube, sem a necessidade de uma aprovação interna do Conselho Deliberativo.
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Romeu Tuma Jr., presidente do órgão, abordou a questão e a lei federal pode ser usada para analisar a gestão de Augusto Melo. O presidente, por outro lado, promete se defender na Comissão de Ética e não reconhece os números apresentados pelo CORI sobre os gastos feitos em 2024.
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