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Outros acidentes aéreos marcaram tragicamente o mundo do esporte

Além da Chapecoense, outras equipes pelo mundo sofreram com tragédias aéreas

Torino (Itália) – Maio de 1949 - O desastre de Superga vitimou jogadores do Torino em 1949
imagem camera(Foto: Reprodução / Internet)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/11/2016
12:52
Atualizado em 29/11/2016
20:35

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O acidente da Chapecoense é a maior tragédia aérea do esporte brasileiro. A queda do avião na Colômbia entra na lista dos grandes desastres aeronáuticos que marcaram o esporte de todo o mundo desde o final dos anos de 1940. São tragédias que custaram a vida de atletas, treinadores e jornalistas. E que não pouparam gigantes como o Manchester United a pequenos clubes como o Green Cross, do Chile, que jamais conseguiram se reerguer. Veja a relação dessas tragédias, levantada pelo LANCE! e o blog Aviões em Foco.

Torino (Itália) – Maio de 1949

A delegação do Torino, base da seleção italiana, líder do campeonato e virtual campeão daquele ano, retornava de Lisboa para Turim após um amistoso contra o Benfica. Ao se aproximar do aeroporto, a aeronave se chocou contra a torre da Basilica de Turim, matando 31 pessoas, sendo 18 jogadores e cinco membros da comissão técnica.

Manchester United (Inglaterra) – Fevereiro de 1958

Um avião da companhia British European decolava do aeroporto de Munique para Manchester, levando a delegação do time inglês que retornava da Iugoslávia depois de enfrentar o Estrela Vermelha de Belgrado pela Copa dos Campões. Vinte pessoas morreram, entre eles, oito jogadores do Manchester United, A tragédia ficou conhecida na história do futebol do Reino Unido como ‘Desastre de Munique’.

Green Cross (Chile) – Abril de 1961

O time voltava de um jogo contra o Provincial Osorno, em Osorno, quando o DC-3 da LAN se chocou contra a Cordilheira dos Andes no caminho para Santiago. No acidente, 24 pessoas morreram, sendo oito jogadores, o técnico e o fisioterapeuta. O local do desastre só foi descoberto em 2015, com os destroços encravado na neve.

The Strongest (Bolívia) – Setembro de 1969

Durante o retorno da delegação do The Strongest de Santa Cruz de La Sierra para La Paz, na Bolívia, o DC-6 do Lloyd Aéreo Boliviano desapareceu na região de Viloco. Todas as 74 pessoas a bordo morreram. Entre elas, 16 jogadores do clube e integrantes da comissão técnica.

Seleção olímpica da Dinamarca – Julho de 1970

Após a decolagem do aeroporto de Copenhague, o avião fretado pela Associação Dinamarquesa de Futebol caiu sobre Oresund. Somente o piloto sobreviveu e oito pessoas morreram, todos jogadores da seleção olímpica dinamarquesa que se dirigia para Roma.

Seleção de Rugby do Uruguai – Outubro de 1972

O Voo da Força Aérea Uruguaia transportava 45 pessoas e caiu na Cordilheira dos Andes, matando 29 pessoas entre passageiros e tripulantes. A tragédia virou filme, livro e ficou conhecido como Milagre dos Andes. Parte dos sobreviventes foi morta por uma avalanche de neve dias após a queda. O último dos 16 atletas foi resgatado em 23 de Dezembro de 1972, mais de dois meses após o acidente. Para se manterem vivos, os sobreviventes comeram carne dos mortos.

Pakhtakor Tashkent (Uzubequistão) – Agosto de 1979

Um Tupolev da companhia soviética Aeroflot levava a equipe uzbeque para Minsk, onde enfrentaria o Dinamo local. Enquanto sobrevoava a Ucrânia, a aeronave chocou-se com outro avião da mesma companhia que voava em sentido contrário. Todas as 178 pessoas a bordo dos dois aviões morreram, incluindo 14 jogadores e três membros da comissão técnica do Pakhtakor.

Alianza Lima (Peru) – Dezembro de 1987

O Fokker F27 da Marinha peruna voltava de Pulicapa, cidade no interior do país, para Lima, após um jogo do campeonato local. Durante a aproximação para o aeroporto Jorge Chávez caiu no Oceano Pacífico. Somente o piloto sobreviveu e 43 pessoas morreram. Entre elas 16 jogadores do Alianza Lima, a comissão técnica e os dirigentes do clube. O time era líder do campeonato nacional e terminou o ano com o time juvenil em campo.

Colorful 11(Holanda) – Junho de 1989

Formado por descendentes de surinameses que atuavam na Holanda, o Colorful 11, seguia de Amsterdan para Paranaribo para um amistoso contra o SV Robinhood, campeão da antiga colônia. O DC-8 da Surinam Airways caiu durante a aproximação para o aeroporto. Dos 178 a bordo, 11 sobreviveram, incluindo três jogadores. No entanto, 15 outros morreram. Alguns atletas não conseguiram autorização dos clubes para a viagem e escaparam, como Ruud Gullit e Frank Rijkaard.

Seleção da Zâmbia – Abril de 1993

Uma avião da Força Aérea da Zâmbia levava a seleção do país para um jogo das Eliminatórias para a Copa de 1994 contra o Senegal, em Dakar. Caiu na costa do Gabão. Todos as 30 pessoas a bordo morreram, entre eles 18 jogadores.

Lokomotiv (Russia) – Setembro de 2011

O avião que levava o time de hóquei do Lokomotiv caiu ao tentar decolar do aeroporto Yaroslav, a cerca de 240 quilômetros de Moscou. Os 37 jogadores da equipe e o treinador, que seguiriam para Minsk, capital da Bielo-Rússia, morreram no acidente. Muitos tinham passagem pela National Hockey League (NHL) dos EUA.

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