Em quatro anos ‘profecia’ de dirigente se cumpre e Everton chega à Seleção
Em 2014, Júnior Chávare, então coordenador da base do Grêmio, afirmou que o atacante estaria entre os melhores do Brasil e nesta sexta-feira pode estrear pela Seleção Brasileira
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Esta sexta-feira promete ser de grande felicidade para Everton, atacante do Grêmio. O jogador de 22 anos terá a chance de realizar um sonho e defender a Seleção Brasileira pela primeira vez, nos amistosos contra os Estados Unidos e El Salvador. Porém, para Júnior Chávare, ex-coordenador das categorias de base do Grêmio e atualmente executivo da K2 Soccer, empresa que administra o Clube Atlético Tubarão, esse era um caminho natural.
- Quatro anos atrás, eu já dava entrevistas dizendo que ele seria um dos melhores atacantes do futebol brasileiro. Este processo de evolução do atleta ocorre com o crescimento. A irregularidade dele no profissional era comum, de qualquer jogador recém-promovido. Mesmo dentro desta oscilação, ele sempre foi muito decisivo. Na base, ele queimava etapas. Com 17 anos, já jogava na sub-20. Sempre foi diferenciado - afirmou Chávare, que trabalhou no clube gaucho entre 2013 e 2014, e 2015 e 2016.
Contratado pelo Grêmio em 2013, ainda com 17 anos, para as categorias de base, Everton evoluiu de forma meteórica. Chávare foi um dos principais responsáveis por sua contratação - após observação de várias partidas no Fortaleza. Ele também esteve em boa parte da evolução de Everton nas categorias de base do tricolor gaúcho. Após um ano, o atleta surpreendia a todos e já estreava pelo profissional do clube.
- O enfrentamento contra a defesa adversária e a qualidade na finalização de fora da área são os diferenciais do Everton. Ele também não se esconde do jogo. Quanto mais difícil a partida, mais à vontade fica - declarou o dirigente.
De 2014 até 2018, acumulou quatro títulos pelo Grêmio. A boa fase, os gols importantes e a grande evolução levaram Everton a um patamar elevado no futebol brasileiro. A convocação para a Seleção é o auge da ainda curta, mas promissora carreira do atacante.
- Ele ainda tem muitas coisas a lapidar, mas isso só vai acontecer com a possibilidade de participar de novas competições e a convivência com outras culturas técnicas e táticas do futebol mundial - concluiu Chávare.
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