Radialista de Chapecó: ‘Chapecoense será sempre vista como uma explosão de alegria’
Voo da Chape levava 22 jogadores para Colômbia, onde time disputaria a final da Sul-Americana. Toda comissão técnica, inclusive o técnico Caio Jr, estão entre as vítimas<br>
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Radialista da "Rádio Super Condá", uma das maiores da região de Chapecó, Ivan Carlo diz que a tragédia na madrugada desta terça-feira marcará para sempre a cidade, pois afetou atletas, empresários que comandavam o time e as rádios que perderam muitos profissionais.
- Este time da Chapecoense será sempre será visto como uma explosão de alegria, em todos os momentos e ficará em nossos corações. Agora, não somente a Chapecoense tem de dar a volta por cima. A diretoria teve toda a sua estrutura abalada com a morte do presidente e do dirigente que cuida da administração e que contava com excelente parceria com a federação catarinense, que teve o presidente Delfim morto no desastre. Quem seguir ou entrar na direção terá de remontar o elenco, que agora conta com os jogadores que foram por terra para a Colômbia e os garotos da base. As rádios, como a nossa, terão de remontar as equipes. Mas a nossa gente tem a marca de dar a volta por cima e é isso que vai acontecer. Ela voltará fortalecida, tenho a certeza - disse Ivan Carlo.
Dos 81 passageiros a bordo no trágico voo, há 76 mortos e cinco sobreviventes, entre eles três jogadores - o goleiro Follmann, o lateral Alan Ruschel e o zagueiro Neto -, um membro da equipe de bordo e um jornalista. Todos os membros da comissão técnica, inclusive o técnico Caio Júnior, estão na lista das vítimas.
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