São José-RS entrará com recurso para tirar William da semifinal

São José tentará derrubar efeito suspensivo concedido pelo TJD-RS. O Internacional não acredita em nova decisão do Tribunal, enquanto o Grêmio avaliou a decisão como ilegal

imagem cameraWilliam disputa bola com Miller Bolaños durante o Gre-Nal 409 (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
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Lance!
Porto Alegre (RS)
Dia 15/04/2016
15:38
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O São José-RS tentará manter o lateral-direito William, do Internacional, fora do primeiro jogo da semifinal, que será disputado neste sábado, no Beira-Rio. Ainda nesta sexta-feira, o Zequinha entrará com um recurso para derrubar o efeito suspensivo concedido pelo TJD-RS, que libera o jogador - punido em seis jogos por uma cotovelada em Miller Bolaños, do Grêmio - para o confronto.

A decisão do São José-RS foi tomada nesta sexta-feira e o clube avalia que está sendo o maior prejudicado no Gre-Nal que está sendo disputado nos tribunais. 

- Buscamos o nosso objetivo que é não termos prejuízo. Vamos entrar com o recurso independente do Grêmio. Fomos pegos de surpresa e, por sermos parte interessada, vamos entrar – explica o diretor executivo do São José, João Carlos Lock ao "Zero Hora".

A decisão do TJD-RS também não foi bem aceita pelo Grêmio. Ao "Zero Hora", o vice-presidente jurídico Nestor Hein classificou a decisão de liberar o jogador como "ilegal e arbitrária".

- Fiquei chocado com a forma como ocorreu, uma forma ilegal e arbitrária. Essas questões judiciais, perde, ganha, volta, tenta convencer. A forma como ocorreu é que me incomoda. O processo não saiu do 1° grau, já foi despachado e correndo para o Grêmio. Posso lutar dentro das regras, mas fora delas eu não consigo - declarou Nestor Hein.

A tentativa de derrubar o efeito suspensivo da punição ao William parece não "assustar" o Internacional. Giovanni Gazen, vice-presidente jurídico do Inter, não acredita em uma nova decisão do TJD-RS nesta sexta-feira.

- O São José pode até tentar, mas a chance é de meio a zero. Medida judicial faz o que bem entender, sempre é possível recorrer. Mas a decisão é muito bem embasada. Acima de quatro jogos, pode recorrer – disse Gazen ao "Zero Hora".

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