Renato Portaluppi “fala grosso” sobre saída de Tetê e avisa: “Ninguém joga no grito”
Treinador deu a entender que, em determinando momento, houve pressão por parte do empresário do atleta para que ele tivesse mais oportunidades no elenco profissional
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O clima no Grêmio é ótimo no início de temporada em muito pela campanha até então sem sobressaltos no Gauchão que rendem, até então, a liderança com folga. Porém, isso não impeiu o técnico Renato Portaluppi de demonstrar um tom de ironia e certa irritação quando comentou sobre a saída do meia Tetê.
Em negociação com o Shakhtar que resta apenas ser oficializada, o treinador gremista falou de maneira firme e deu a entender que, em determinado momento, houve pressão para que o jovem formado na base do clube tivesse mais oportunidades na equipe principal:
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- Isso não serve só para o Tetê, mas para todos. Enquanto eu for treinador do Grêmio, jogador da base vai chegar no profissional no momento que demonstrar que tem condições. Não adianta empresário vir tumultuar, amiguinho (...) Tem que fazer por onde para estar no grupo principal. Não é porque foi para a Seleção, comigo tem que jogar. No grito, no papo, não cola nunca. Foi assim com todos os garotos. Luan, Everton, Pedro Rocha… pergunta se eles não sofreram para jogar.
Em relação a perda de uma peça para o restante da temporada, algo relevante pelo fato do clube enfrentar a maratona de competições semelhante a de 2018, Renato preferiu ver o aspecto econômico da transação que deve render aos cofres do Tricolor R$ 42 milhões.
- Eu apoiei a venda, se você quer saber a minha opinião. Eu apoiei. Não existe clube no brasil que recuse uma oferta dessas. Foi bom para o jogador, para o clube. Não se pode pensar duas vezes, ainda mais que os clubes dependem de vendas. Todo mundo quer jogadores do Grêmio. Amanhã ou depois pode até sair outro, mas o Grêmio compra - avaliou o técnico.
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