Renato terá 20 dias para pensar em alternativas na lateral-direita
Com Léo Gomes fora de combate, os últimos jogos de maior exigência mostraram Rafael Galhardo e Léo Moura com insegurança no aspecto defensivo
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É bem verdade que poucos foram os destaques positivos que se pode fazer do Grêmio mediante ao domínio em todos os aspectos imposto pelo Flamengo na última quarta-feira (2) pelo jogo de ida na semi da Libertadores.
Porém, trazendo para a análise tanto já pensando no compromisso da volta e no panorama mais amplo da equipe envolvendo também o Brasileirão, Renato Portaluppi pode (e deve) pensar em alternativas dentro de um setor específico: a lateral-direita.
Se no início da sua gestão Léo Moura era a peça de titularidade absoluta e acabou a perdendo muito em função da idade avançada, fato que não permite a intensidade de outrora que ele já mostrou e que é ideal para o estilo de jogo gremista com linhas avançadas, nos últimos tempos Léo Gomes superou a inicial desconfiança para ser elemento de segurança no setor.
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Contudo, após a lesão no joelho que exige recuperação até o próximo ano, o técnico do Imortal se vê em necessidade de acionar os outros nomes do plantel para a função que, até então, vem demonstrando dificuldades para se solidificarem nos momentos mais importantes.
Diante do Fluminense no duelo que era avaliado como "prova de fogo" para seu teste em possível utilização diante do ex-clube na Liberta, Léo Moura sentiu bastante o ritmo de intensidade que exige o futebol da sua equipe. Principalmente pensando no aspecto que Léo Gomes foi capaz de resolver em primeiro lugar: a cobertura defensiva.
Já no compromisso pelo torneio continental, Rafael Galhardo também esteve longe de ser alternativa digna de exaltação. Pelo contrário, sofreu para minimamente acompanhar na marcação Bruno Henrique e ainda perdeu no duelo aéreo onde o atacante flamenguista abriu a contagem na Arena.
Antes do jogo no dia 23 de outubro que definirá o segundo finalista (Boca e River se enfrentam um dia antes), Renato terá cinco jogos no Brasileirão (Corinthians, Ceará, Atlético-MG, Bahia e Fortaleza) para ao menos pensar em possíveis alternativas para a lateral-direita, situações onde Paulo Miranda e David Braz poderiam colaborar. Ou mesmo, quem sabe, fazer com que os nomes de ofício recuperem a confiança e cheguem mais seguros ao embate que determina os rumos do fim de ano no Grêmio.
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