Conar assina acordo para regulamentação da publicidade de apostas no Brasil
Convênio foi formado com o IBJR e pode significar o próximo passo para a MP das apostas
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O Conselho Nacional de Autorregulamentação (Conar) aprovou, na terça-feira (20), um acordo para a regulamentação da publicidade de apostas no Brasil em parceria com o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). Essa medida representa um avanço significativo rumo à regulamentação definitiva das apostas no país.
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Segundo André Gelfi, representante do IBJR, o impasse entre o governo e a câmara está em fase de resolução, com previsão de encaminhamento até o final de junho. O Conar e os principais operadores e stakeholders estão acompanhando atentamente todo o processo.
- Em busca de uma publicidade ética e responsável no segmento de apostas esportivas, esse convênio busca ampliar a caminhada que começamos a trilhar com o lançamento do nosso próprio Código de Autorregulamentação Publicitária, contribuindo com nossas experiências e conhecimentos para um texto do Conar, que é a principal autoridade do assunto no país - disse o diretor-presidente do IBJR, André Gelfi.
O objetivo é contribuir com a criação de um ambiente seguro, regulamentado e de acordo com a autoridade pública. Nós estamos avançando com este convênio.
André Gelfi, diretor-presidente do IBJR
O acordo tem como objetivo principal promover a responsabilidade e a ética por parte das casas de apostas em relação às suas práticas de marketing, contribuindo para a criação de um ambiente seguro e educativo.
Entre as diretrizes estabelecidas pelo Conar, destacam-se a proteção dos menores de idade, a promoção do jogo responsável, a definição de horários restritos para veiculação de publicidade e regras específicas para patrocínios esportivos.
A regulamentação da publicidade de apostas no Brasil traz consigo a expectativa de canais educativos, conscientização e proteção aos apostadores, garantindo uma abordagem ética e responsável nesse setor.
Agora, o convênio será encaminhado para as autoridades reguladoras, junto ao Ministério da Fazenda. Caso o processo de regulamentação das apostas seja resolvido com rapidez, a expectativa é de que o Brasil arrecade cerca de R$ 6 bilhões até o fim do ano.
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