Primeiro clube da Série A se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o Cuiabá agora será o pioneiro no país a aprovar um projeto de captação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte.
O clube recebeu um aval para realizar o PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional e Social, junto ao Ministério da Cidadania. Desta forma, o Dourado poderá captar R$ 1.451.074 através de doações e patrocínios por meio de incentivos fiscais.
Assim, Pessoa física pode doar até 6% do Imposto de Renda devido e a pessoa jurídica (tributada pelo Lucro Real) podem doar ou patrocinar até 1%. A partir de 2023, esses percentuais passam para 7% para pessoa física e 2% para pessoa jurídica. Este projeto foi publicado no Diário Oficial da União, edição nº 182, no dia 23 de setembro deste ano.
- Os recursos serão investidos na manutenção das atividades de ensino e aprendizado do futebol, contemplando estudantes de 09 a 16 anos, com prazo de duração de 12 meses. Os investimentos aplicados envolvem desde a contratação dos recursos humanos até a garantia da segurança social dos beneficiários, ou seja, vai muito além do ensino e aprendizado do futebol como a contratação de psicólogo, nutricionista e assistente social – disse Ronei Schultze, responsável pelo Departamento de Projetos do Cuiabá.
Saiba como colaborar com o projeto!
Para ajudar com o projeto, basta realizar um depósito identificado ou uma transferência identificada via TED, DOC, ou até mesmo um PIX para a conta específica do projeto. Após esse processo, o doador recebe o seu recibo. O valor poderá ser deduzido diretamente do Imposto de Renda devido. Para as pessoas físicas basta lançar o recibo na Declaração de IR (se tiver imposto a restituir, aumentará a restituição e se tiver imposto a pagar, diminuirá o valor a pagar).
Para as pessoas jurídicas, basta descontar o valor doado/patrocinado diretamente na sua DARF (de recolhimento do seu IRPJ apurado).
- A SAF pode trazer inúmeras oportunidades de melhoria de gestão, estratégia e posicionamento. E gerar valor em dimensões que antes não estavam monetizadas é um caminho inteligente a percorrer. O caso do Cuiabá é um exemplo a seguir - explica Juliana Biolchi, mestre em direito e especializada em revitalização de empresas, negociações complexas e recuperação extrajudicial e judicial.
