O Vasco joga, neste domingo, uma final quase literal contra o Ituano, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em disputa, uma vaga na Série A. Mas não só. Em que pese a estrutura da 777 Partners por trás da SAF do clube, o Cruz-Maltino luta para voltar ao patamar financeiro de arrecadação que estar na elite garante.
Sem dúvidas, as fontes de receitas de um clube na Série A são mais rentáveis do que na Série B. Um exemplo é premiação da CBF.
Na Série A, até o 16º colocado tem direito. No caso deste ano, o montante para tal posição na tabela é de R$ 15,2 milhões. Já na Série B, somente os quatro primeiros são premiados (nesta temporada) com, além do acesso, alguma quantia. Mas ela não chega a 25% dos milhões citados acima.
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A permanência na Série B, inclusive, impactou as finanças do Vasco nesta temporada. Em dezembro de 2021, o então vice-presidente da pasta, Adriano Mendes, estimou que o clube deixaria de arrecadar R$ 100 milhões em 2022 por não ter conseguido o acesso à Série A. A maior parte deste montante seria das cotas de televisão.
Ainda assim, o time é o quinto que mais fatura com pay-per-view, recebendo R$ 29 milhões do Grupo Globo. Este valor é praticamente a mesma quantia que as de seus rivais Fluminense e Botafogo somados (R$ 15,6 milhões e R$ 14,2 milhões, respectivamente.
Vasco tem batalha contra Ituano (Fotos: Divulgação/Ituano e Vasco)
Outro ponto de discrepância entre Série A e B é a quantidade e qualidade de exposição na mídia. O acesso à elite nacional, portanto, pode garantir melhores contratos de patrocínio ao Vasco na próxima temporada, além de novas possibilidades comerciais com empresas parceiras.
Isso sem contar em possíveis efeitos também consequentes do acesso. Aumento no valor do ingresso e, consequentemente, no arrecadado com bilheteria; assim como no maior engajamento do torcedor para aderir ao programa sócio-torcedor.
A Batalha de Itu vale milhões.