Patrocinadores brasileiros na Fórmula 1: marcas mantêm tradição e representam país na categoria
Empresas brasileiras fecham acordos com equipes e pilotos para a temporada 2023, que se inicia neste fim de semana
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Mesmo sem pilotos no grid principal, o Brasil estará representado na temporada 2023 da Fórmula 1, que começa neste fim de semana com o GP do Bahrein. Ao todo, quatro empresas brasileiras têm acordos de patrocínio com equipes ou pilotos da principal categoria do automobilismo mundial. Uma tradição que existe desde a década de 1970 e está mantida por mais um ano.
A primeira marca nacional na Fórmula 1 foi a Copersucar, em 1975. A empresa da área de açúcar e etanol se associou à Emerson Fittipaldi e entrou na categoria com uma equipe própria. Desde então, muitas outras empresas brasileiras chegaram à F1. Banco Nacional (Ayrton Senna), Banco do Brasil (Sauber) e Petrobras (Willians e McLaren) são alguns exemplos de ligações de marcas do país com equipes e pilotos.
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Um dos representantes brasileiros na Fórmula 1 é a Oakberry, marca especializada em açaí. Após parceria no fim da última temporada, a empresa renovou o patrocínio à Haas até o fim de 2023 e também estampará sua marca no macacão de Pietro Fittipaldi, piloto reserva da escuderia.
- Estamos muito felizes em continuar nosso relacionamento com a marca após um primeiro empreendimento bem-sucedido na última temporada. A Oakberry estava no carro no GP de São Paulo no ano passado, e gostamos de fazer parte de suas ativações localmente naquele fim de semana, comemorando suas origens brasileiras. Ter seu apoio contínuo avançando em 2023 mostra a força do nosso relacionamento e, obviamente, há muitas oportunidades pela frente para promover a Oakberry à medida que a marca continua crescendo internacionalmente - destacou Guenther Steiner, chefe de equipe da MoneyGram Haas F1 Team.
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A Aston Martin é outra equipe que terá apoio de empresas brasileiras. A escuderia britânica, de Fernando Alonso e Lance Stroll, conta com patrocínios da XP e da Porto Seguro. Vale destacar que o brasileiro Felipe Drugovich é o piloto de testes da equipe e pode ser usado durante a temporada caso um dos titulares não tenha condição de correr.
A logomarca da empresa de investimentos vai aparecer nos chassis superiores e na asa traseira dos carros da Aston Martin, além de estar presente nos kits da equipe e nos macacões de todos os pilotos - de corrida e de testes. A logo da Porto Seguro, por outro lado, será exposta nas laterais das asas dianteiras.
Por fim, um acordo individual de patrocínio. Nesta semana, o Itaú Personnalité anunciou a contratação do heptacampeão mundial Lewis Hamilton como garoto-propaganda. A marca da empresa não estará presente no macacão do piloto, mas poderá divulgar campanhas publicitárias com a imagem do britânico na televisão, em peças de mídia de rua e em plataformas digitais.
- Quando iniciamos o planejamento da campanha de lançamento do novo Itaú Personnalité, nós queríamos fazer algo grandioso. A escolha dos protagonistas era fundamental para que isso acontecesse. Queríamos que ter alguém que refletisse o novo momento, mas acima disso, alguém que representasse os valores desta nova cultura que acreditamos. Estamos muito felizes em ter o Hamilton com a gente - ele é diretamente proporcional ao tamanho da transformação que estamos promovendo dentro do Itaú Personnalité, além de ser reflexo dos valores que acreditamos, como a vitalidade de alguém que supera os próprios limites, mas fazendo isso de uma forma ética e em equipe - disse Eduardo Tracanella, diretor de Marketing do Itaú Unibanco.
Vale destacar que Hamilton acumula 31,6 milhões de seguidores no Instagram e tem forte relação com o Brasil. Ele, inclusive, recebeu o título de cidadão honorário do país no ano passado.
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