Patrocinadores do Corinthians optam pelo silêncio após chegada de Cuca; apenas um se posiciona
Treinador foi condenado em um caso de violência sexual na Suíça, ocorrido em 1987
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A contratação de Cuca pelo Corinthians foi alvo de críticas e protestos dos torcedores. O motivo é a condenação do técnico em um caso de violência sexual na Suíça, ocorrido em 1987, ao lado de outros três jogadores quando atuava pelo Grêmio. Ao contrário da torcida, os patrocinadores do Timão optaram pelo silêncio após a polêmica chegada do novo treinador.
Dos 15 parceiros atuais do Corinthians, apenas o banco BMG se posicionou por meio de publicação nas redes sociais. A empresa reforçou o apoio pela luta feminina, mas não acenou a possibilidade de romper o acordo comercial com o Timão, por exemplo.
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- O Banco Bmg reitera que não compactua com atos violentos e, acima de tudo, respeita, preza e luta pela igualdade das mulheres - publicou a empresa.
Os outros 14 patrocinadores do Corinthians, que não se posicionaram sobre o assunto, são: Nike, Neo Quimica, Ale, Cartão de Todos, Pixbet, Spani Atacadista, Unicesumar, Konami, Grupo Lukma, Totvs, Brahma, Zé Delivery, TNT Energy Drink e OH a Água.
A reportagem do LANCE! entrou em contato com todos com uma solicitação de posicionamento oficial, mas não teve retorno. Em caso de resposta, a matéria será atualizada. Torcedores também cobram uma posição das empresas em comentários nas redes sociais.
Departamento de marketing foi consultado
Antes de anunciar a contratação de Cuca, a direção do Corinthians tomou algumas providências. Além de acionar o departamento jurídico e abrir um processo de compliance, o departamento de marketing do clube entrou em contato com os patrocinadores e explicou a versão assegurada pelo Timão. A informação foi divulgada pelo LANCE! neste sábado - clique aqui para ler mais.
Dois motivos foram preponderantes para que o departamento de futebol corintiano prosseguisse com a contratação: a sentença e a palavra da vítima. Na interpretação jurídica do Corinthians, Cuca foi condenado à revelia, quando o acusado não comparece ao processo e deixa de se defender. Além disso, a menina que foi violentada não reconheceu o atual técnico do Timão como o agressor nas três oportunidades na qual depôs.
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