Futebol na Bolívia pode novamente parar por falta de pagamento
Jorge Wilstermann, única equipe que disputa outro torneio além do campeonato local, pode perder ritmo de jogo até a volta da Libertadores
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Mais uma vez, problemas extra-campo podem atrapalhar o andamento do futebol na Bolívia. Agora, a situação de impasse volta a ser de dívidas pendentes entre clubes e alguns jogadores da primeira divisão local.
Antes mesmo do início do Apertura vencido pelo Bolívar, ou seja, no início de 2017, os representantes da Futebolistas Agremiados da Bolívia (FABOL) que é o "sindicato" que representa os atletas de futebol profissional no país, já haviam ameaçado fazer um greve mediante a situação de inadimplência no Real Potosí.
Segundo declarou nessa terça-feira (15) David Paniagua, secretário-geral da Fabol, a inadimplência de algumas equipes não especificadas com jogadores pode até inviabilizar a continuidade do Clausura boliviano.
Depois de sair de uma reunião onde justamente Paniagua tentou sem sucesso chegar a um acordo com os devedores, as palavras do representante da Fabol foram extremamente críticas:
"Existem clubes que não tem vontade de entrar em acordo ou cumprir o compromisso ao qual se chegou e, por isso, nessas condições, é impossível que o torneio continue."
O tom de cobrança foi reforçado pelo presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Marco Peredo, ressaltando que nem mesmo a verba advinda da Copa Sul-Americana conseguiu fazer com que alguns clubes conseguissem "acertar as contas":
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"Existe uma falta de responsabilidade dos dirigentes, porque tem clubes que receberam recursos da Sul-Americana e, mesmo assim, não pagaram."
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