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Atleta da Sylvio Behring Association fala sobre o Jiu-Jitsu na Namíbia

Henrique Aramburu conheceu o Jiu-Jitsu através de um tio, no início da década de 1990, e hoje trabalha para implementar o esporte na Namíbia, na África; saiba mais sobre

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Henrique Aramburu vem atuando na propagação do Jiu-Jitsu na Namíbia, na África (Foto: Arquivo Pessoal)

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Faixa-preta do Mestre Sylvio Behring, Henrique Aramburu conheceu o Jiu-Jitsu através de um tio, no início da década de 1990, que comprava e assistia às fitas dos primeiros eventos do UFC. Ao observar as performances do lendário Royce Gracie, o professor se apaixonou pela modalidade.

Entretanto, antes de iniciar no Jiu-Jitsu, Henrique também praticou outras modalidades como Judô, Caratê e Muay Thai. Junto com a arte suave, ele ainda treinou Boxe e Kickboxing. Mas no fim o amor estava mesmo pela filosofia de vida ensinada e propagada pela família Gracie.

Em busca de transformar a vida das pessoas, Henrique, que passou a integrar a Associação Sylvio Behring em 2010, encontrou, de fato, o seu lugar no Jiu-Jitsu quando viajou pela primeira vez para a Namíbia, no sudoeste da África. Lá, o paulistano que se criou em Porto Alegre, celeiro de grandes atletas do esporte, como Zé Mario Sperry, Márcio Corleta, Mário Reis, Fabrício Werdum, entre outros, passou a ensinar Jiu-Jitsu e defesa pessoal através da Namibian Kickboxing Federation em academias e comunidades carentes.

- Quando tive minha primeira oportunidade de ir à Namíbia, seguida de África do Sul, ainda faixa-marrom, percebi que poderia fazer isso pelo resto da vida (viver do Jiu-Jitsu). Fazendo o que mais gosto de fazer, que é viajar pelo mundo e ajudar a melhorar a vida das pessoas. Essa oportunidade (de ir até a Namíbia) se deu através do interesse da Namibian Kickboxing Federation em investir no Jiu-Jitsu. Eu abracei a ideia, visto a oportunidade de ouro de implementar o Jiu-Jitsu em um novo país - relatou Henrique Aramburu.

Sobre a experiência no país africano, que ocupa a posição de número 129 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o brasileiro afirmou que é uma experiência nova para os nativos: - É um mundo novo para eles. É uma prática diferente de tudo que já viram, portanto, parte deles um interesse natural de aprender aquelas técnicas e movimentos magníficos que o Jiu-Jitsu proporciona. Além de aplicar aulas de Jiu-Jitsu na academia RCFAI, pude ministrar aulas de defesa pessoal para diversas comunidades carentes - disse.

Relação com Sylvio

Já a respeito do seu relacionamento com o Mestre Sylvio Behring, o faixa-preta destacou que valoriza a experiência e todos os ensinamentos de um dos maiores ícones da arte suave, que carrega a bandeira da Defesa Pessoal. Henrique ainda garantiu que se sente um privilegiado por “beber na fonte”.

- Temos uma relação muito boa, de amor e respeito. Ele é mestre, conselheiro e amigo. Sylvio esteve sempre em contato com a raiz e viveu a evolução do Jiu-Jitsu. Sou agradecido por beber direto da fonte - concluiu.

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