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Crianças treinam Jiu-Jitsu de graça na Bahia graças a projeto; confira

Professor Wévson, conhecido como 'Índio', é o responsável pelo projeto em Salvador, na Bahia; saiba mais sobre o trabalho realizado:

(Foto: Divulgação)
imagem cameraProjeto em Salvador, na Bahia, é comandado por Wévson, conhecido como 'Índio' (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/07/2019
15:41

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Campeão de solidariedade. Assim podemos definir Wévson Militão, popularmente conhecido como “Índio”, que ministra aulas de Jiu-Jitsu na Oca Dojo Jiu-Jitsu Brasileiro, em Salvador, na Bahia.

Em paralelo aos seus negócios, Índio decidiu mudar a trajetória de crianças através do esporte. Os pequenos, que não tem condições para pagarem a academia, ficam com acesso livre para treinar de forma gratuita. Wévson, faixa-preta há quatro anos, explica como teve a ideia de ajudar as crianças de sua cidade desde 2015.

- Comecei a pensar em desenvolver o projeto quando percebi a necessidade da comunidade em ter uma ocupação para desviar a atenção drogas e das más companhias - explicou Wévson, antes de revelar os poderes que o esporte pode proporcionar.

- Não denominei o projeto. Dou seguimento a arte buscando realizar a inclusão de crianças sem condições de pagar uma academia de Jiu-Jitsu. Com o Jiu-Jitsu, essas crianças desenvolvem disciplina, respeito e companheirismo. A maior lição que eu posso passar para os meus alunos é que nunca sabemos tudo e vivemos em busca de aprender com o outro. Na minha visão, o esporte pode mudar a vida de uma criança ou adolescente, pois trabalha o equilíbrio emocional, postura e regras. A arte desenvolve o seu lado físico e fortalece seu  psicológico -.

A atitude do professor baiano tem gerado frutos e empresários do esporte decidiram investir. A empresa Braus Fight, através do seu programa “Rolling for a Reason”, doou quimonos para as crianças da academia. Foi um grande incentivo, como conta Índio.

- A doação de quimonos foi muito importante, além de incentivar as crianças a treinarem cada vez mais. Alguns alunos não tem condição de comprar um quimono e seus uniformes, mas a Braus foi capaz de deixar todo mundo contente no tatame - encerrou.

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