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All Blacks estreiam com vitória na Copa do Mundo de rúgbi no Japão

A atual bicampeã mundial encarou logo de cara a sua rival mais perigosa na busca pelo caneco, a África do Sul, e venceu por 23 a 13. Argentina vende caro derrota para França

Rugby - Nova Zelândia x África do Sul
imagem cameraNova Zelândia venceu a África do Sul na estreia no Mundial de Rúgbi Union (Foto: Divulgação/@AllBlacks)
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Lance!
Yokohama (JAP)
Dia 21/09/2019
17:18

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A Copa do Mundo de Rúgbi Union, no Japão, teve início na sexta-feira com a vitória da seleção anfitriã sobre a Rússia por 30 a 10. Mas foi neste sábado que pegou fogo: três jogos de esquadrões de primeira linha foram realizados: a Austrália suou para bater a perigosa Ilhas Fiji, potência neste esporte e ouro olímpico no rúgbi sevens. A França só garantiu o 23 a 21 sobre a Argentina em um chute de três pontos no fim do jogo. E teve ainda o superclássico envolvendo os dois maiores favoritos ao título, com a vitória da Nova Zelândia por 23 a 13 sobre a África do Sul.

Esquenta para a final?
Desde que o sorteio definiu que Nova Zelândia e África do Sul estariam no mesmo Grupo, o B, e jogariam na primeira rodada, as atenções estavam todas voltadas para o duelo, que lotou os 80 mil lugares do Yokohama Stadium.

Embora o placar de 23 a 13 para os bicampeões pareça dilatado, a verdade é que o jogo foi muito equilibrado. Os sul-africanos, com maior posse de bola, saíram na frente num drop (chute que vale três pontos) e seguiram muito superiores. Porém, um erro de passe deu um contra-ataque que cedeu o empate – com o time neozelanês chegando quase na linha de fundo, sendo parado com falta a acertando um drop – e novo erro de marcação levou um try (que vale cinco pontos, quando o jogador cruza a linha de fundo com a bola dominada) de George Bridge que colocou o jogo em 10 a 3. E, antes da metade do primeiro tempo, novo cochilo defensivo resultou em novo try, desta vez de Scott Barret: Nova Zelândia 17 a 3.

A vantagem fez o time neo-zelandês seguir atrás, truncando ainda mais um jogo que já é “preso” por natureza. Mais ofensiva, a África do Sul chegou a conseguir um try no segundo tempo, mas todos os demais pontos foram em chutes e ficou nítido na reta final que as duas seleções se pouparam muito, evitando possíveis lesões de seus astros. Tudo indica que Itália e Namíbia, que jogam neste domingo, e Canadá serão facilmente derrotados pelos dois favoritos, que avançarão às quartas sem sustos.

Austrália quase se complica
Favorita do Grupo D, a Austrália, atual vice-campeã mundial, precisou se superar para bater Fiji, que começou bem, chegou a abrir 21 a 12, mas, com o astro Tolu Lat em estado de graça, fazendo dois tries e levando a bola ao ataque com atitude, virou e encerrou com confortáveis 39 a 21. A Austrália volta a jogar no dia 29, quando enfrenta o País de Gales, seu principal rival no grupo (e que hoje enfrenta a Geórgia). Já Fiji pega o rival mais fraco do D, o Uruguai.

França x Argentina elétrico
Duas ótimas equipes e de mesmo nível. Não por acaso França e Argentina fizeram um jogo incrível. No primeiro tempo a França foi melhor e abriu grande vantagem. Chegou a estar vencendo por 20 a 3. Porém, com a raça de sempre, os Argentinos ressurgiram com um try, foram forçando os franceses ao erro e viraram para 21 a 20. A França revirou logo em seguida, mas o último ataque foi da Argentina, que teve um chute no último lance, mas Emiliano Boffelli errou a cobrança. Os Hermanos saíram derrotados, mas mostraram que podem se classificar no grupo da Morte, o da Inglaterra, que joga neste domingo com Tonga, com transmissão da ESPN, a partir das 7h30, e dos Estados Unidos.

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