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Ana Sátila faz desabafo sobre ‘ressaca olímpica’ e relata dificuldade: ‘Meu barco foi taxado’

Atleta da canoagem esteve em destaque durante as Olimpíadas de Paris

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Pedro Werneck
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/10/2024
11:50

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Depois de conseguir o melhor resultado da história da canoagem slalom brasileira em Paris e viralizar na internet durante as Olimpíadas, a canoísta Ana Sátila se prepara para um ano difícil. Após a febre olímpica, os atletas encaram um momento delicado, com menos oportunidades de patrocínios e entrevistas. Em conversa com o Lance!, ela relatou as dificuldades. Assista à entrevista acima.

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- A gente está acostumado com esse ano pós-Jogos, que é o mais difícil. Teve essa febre, essa loucura agora com as Olimpíadas, mas até na questão de incentivo acaba caindo bastante. É um ano de ressaca olímpica, como a gente chama. Ninguém se interessa muito, depois de um ou dois anos as empresas começam a se interessar, as entrevistas começam a voltar. É difícil para a gente - contou.

- Aquilo que viram nos Jogos é diário, é um investimento muito grande em cada temporada para estar ali, às vezes se bancando, correndo atrás de patrocínios - acrescentou.

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Ana Sátila

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Recentemente, Ana Sátila passou por um episódio complicado. A irmã da atleta estava trazendo o seu barco da Europa para o Brasil, mas o veículo foi taxado. A canoísta está procurando ajuda para resolver a situação. Segundo ela, esse tipo de dificuldade é frequente no esporte.

- A minha irmã chegou da Copa do Mundo, que não pude participar por conta de lesão, e estava trazendo meu barco olímpico, mas ele foi taxado na receita. Aí você paga duas vezes o equipamento, porque não tem condições, tem que trazer para o Brasil, onde vou treinar. Eu paguei lá e pago aqui de novo, metade do valor ou 70%. É uma situação muito triste - relatou.

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- Eu até falei para a minha irmã: "Passa para um policial. Moço, eu estava nas Olimpíadas, me ajuda, por favor, é o meu barco olímpico." É lógico que ali estão fazendo o trabalho deles, só que é muito difícil para a gente. A gente tem que passar por isso em cada viagem: se humilhar, pedir pelo amor de Deus. Está lá taxado, a gente não sabe como vai pagar, está pedindo ajuda para a Confederação. São coisas que ninguém imagina e tornam a nossa caminhada mais árdua - finalizou.

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