Andretti exalta esforço global por desejo de F1 e planeja entrada ainda em 2026
Diretor-técnico do projeto de F1 explicou processo de expansão das operações da Andretti
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Diretor-técnico da Andretti no projeto da Fórmula 1, Nicholas Chester comentou sobre a fábrica recém-inaugurada em Silverstone Park e revelou que o objetivo é expandir ainda mais conforme as operações de automobilismo da equipe norte-americana cresçam na Europa. Além disso, o britânico ainda afirmou que ingressar na Fórmula 2 e Fórmula 3 é um sonho antigo de Michael Andretti, que enxerga nas categorias de acesso uma oportunidade de treinar pilotos e engenheiro para futuramente integrarem o time de F1.
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Chester tem um currículo extenso com passagens por equipes conhecidas. O primeiro trabalho do dirigente de 56 anos na classe rainha foi em 1994, na Simtek, onde ficou apenas por uma temporada antes de se mudar para a Arrows e se tornar engenheiro de pista. Em busca de novos ares, Nick foi para a Benetton em 2001, apenas um ano antes da equipe ser renomeada e virar Renault.
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O britânico sobreviveu às muitas mudanças pela qual a escuderia francesa passou nos anos seguintes e permaneceu em Enstone até 2019. Ele ainda trabalhou nos projetos da Mercedes e da McLaren na Fórmula E, entre 2020 e 2023, antes de assumir a função atual de diretor na Andretti.
Na equipe comandada pelo filho de Mario Andretti, campeão mundial de F1 em 1978, Chester explicou que a nova instalação no Reino Unido é apenas o primeiro passo de um ambicioso projeto de expansão pela Europa.
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- À medida que expandimos o projeto de F1, precisávamos crescer”, disse Nick em entrevista ao portal britânico Motorsport Week. “E chegamos a esta unidade, e ela é realmente ideal para nossa expansão. Temos planos de expandir além desta unidade, à medida que o projeto de F1 cresce - revelou o dirigente, que explicou que as operações são desenvolvidas de maneira contínua com a GM — com quem a equipe pretende ingressar como parceira na classe rainha — e a Andretti Global.
- É um esforço global e estamos muito ligados à Andretti Global, nos Estados Unidos. Portanto, há --trabalho acontecendo lá também. Muito da fabricação do carro de F1 acontecerá por lá e também na General Motors - explicou.
Em entrevista à revista inglesa Autosport logo após a inauguração das novas instalações, Michael afirmou que os objetivos da equipe estão além do desejo de ingressar no grid da F1. De acordo com o empresário, a meta é expandir as atividades para as principais categorias de acesso, F2 e F3, como também proporcionar mais oportunidades aos pilotos vindos dos Estados Unidos. Chester confirmou as intenções do chefe, mas garantiu que vai muito além disso.
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- Sempre esteve no radar de Michael que estar presente nas categorias menores é uma ótima maneira de levar pilotos para a F1. Mas também dá a você a oportunidade de treinar engenheiros, e de usar as sinergias de estar participando de muitas categorias no automobilismo como a Andretti já faz com a FE, Indy e IMSA [SportsCar]. Portanto, é visto como uma forma de expandir essas sinergias - esclareceu o engenheiro, que ainda destacou o árduo processo de contratações que está sendo executado.
- Há 80 pessoas aqui no Reino Unido. Temos 50 pessoas no projeto da GM e estamos contratando pesadamente. Então, toda semana há novos participantes e estamos avançando com o projeto de colocar um carro no grid em 2026 - acrescentou Chester.
Embora espera-se que a Andretti só esteja apta para ingressar no grid da F1 em 2028, já que as equipes atuais negaram uma participação do time norte-americano antes desta data, Nicholas deixou claro que eles estão trabalhando focados no novo regulamento que entra em vigor daqui a dois anos. Sobre as novas regras, o diretor negou que exista qualquer preocupação em relação ao desenvolvimento do carro.
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- Não estamos muito preocupados com isso. Efetivamente, estamos trabalhando com a estrutura que temos para entregar o carro de 2026. É o mesmo para todas as equipes. Acho que para nós é apenas uma questão de fazer o melhor carro possível de acordo com os regulamentos - finalizou Chester.
A Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia.
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