Ao L!, Martine Grael e Kahena Kunze relembram bastidores de Tóquio 2020 e Mundial: ‘A meta era difícil’
Dupla conquistou o segundo ouro olímpico da carreira em Tóquio e bronze no Mundial 2021; Atletas relembraram conquistas da última temporada
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Ainda que o foco seja nesta temporada, nunca é tarde para relembrar. Na última segunda-feira, Martine Grael e Kahena Kunze falaram sobre as conquistas de 2021, entre elas o ouro em Tóquio e o bronze no Mundial, em Omã. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, as atletas contaram como foi a comemoração após conquistar os Jogos Olímpicos pela segunda vez e o retorno para o Brasil.
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- Foi muito especial. A primeira medalha foi aqui no Rio [nas Olimpíadas de 2016], a gente estava com os nossos amigos e já fizemos imediatamente a celebração. No Japão, também foi interessante. Estávamos com o pessoal do Time Brasil, até porque não podíamos ter muito contato com outras delegações, e foi especial porque a gente conseguiu não ter tanto o apelo da mídia, como foi no Brasil. A gente curtiu mais os momentos com todo mundo. Depois, chegar aqui e subir no [caminhão] do Corpo de Bombeiros... ali caiu a ficha. Foi algo inédito - lembrou Kahena.
Em Omã, contudo, o pódio foi mais complicado. Sem muito tempo de treinamento, a etapa final do Mundial marcou o retorno da dupla após as Olimpíadas de Tóquio. Ao final, elas conquistaram o terceiro lugar na categoria 49er FX. Contudo, o resultado foi satisfatório para Martine, que relembrou alguns fatores que dificultaram o desempenho das atletas.
- Foi um campeonato bem difícil para a gente. Geralmente, vamos recuperando as chegadas, sempre tocando para a frente na flotilha. Em Omã, a gente não só não estava recuperando, como também perdendo. Era algo muito difícil, de arriscar muito, e demoramos a entender como funcionava a raia. Tivemos pouco tempo de treino, enquanto outras competidoras participaram de um campeonato anterior lá. Então, eu fiquei bem contente com o nosso resultado, da gente ter conseguido conversar, se acertar e terminar a competição bem. No começo foi tenso, pela expectativa do ouro olímpico, a gente queria chegar para ganhar. Mas fiquei bem contente com a nossa colocação porque a meta era muito difícil - disse.
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