Após acusação, atleta brasileira comprova doping por contaminação e sonha com Olimpíada de Tóquio
Pena de Maria<span style="font-family: opensans_semibold; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400;"> Clara Lobo,</span> atleta da seleção brasileira de nado artístico, termina em junho. Advogado provou que ela ingeriu furosemida, um diurético, em um chá fitoterápico
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Destaque da seleção brasileira de nado artístico, Maria Clara Lobo, foi pega no doping no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwanju, na Coreia do Sul, em 2019. A atleta foi suspensa, mas recebeu a notícia tão esperada no último mês. O advogado Marcelo Franklin comprovou que Maria Clara, de 21 anos, ingeriu a furosemida, um diurético, em um chá fitoterápico.
Neste sentido, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) negou o recurso apresentado pela procuradoria da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e manteve a suspensão de um ano, que terminará no dia 19 de junho. Com isso, ela volta a sonhar em disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, que foi adiado para 2021 em virtude da pandemia global do novo coronavírus.
- Me sinto egoísta de pensar que o que foi bom para o meu individual foi devido a uma pandemia mundial, que é muito triste e preocupante. Mas fico feliz de ter a chance de competir os Jogos. Vejo como uma oportunidade de reconquistar uma vaga que era minha e que uma fatalidade tirou de mim. - admitiu Maria Clara.
O caso fez com que a atleta refletisse sobre sua postura em relação ao doping. Segundo Maria Clara, durante o processo gastou tudo que tinha para comprovar sua inocência e suspensão por negligência.
- Também aprendi muito com isso, porque já cheguei a julgar outras histórias sem saber como era tudo isso. Queria tanto limpar meu nome quanto ficar livre pros Jogos e seguir minha vida mesmo. Porque é muito pesado não ter todo o caso esclarecido. Durante um tempão parecia que eu não conseguiria seguir a minha vida até fora do nado, porque parece que uma pendência a se resolve - revelou.
Com a acusação, ela foi retirada do Mundial e ficou de fora dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Na época, Maria Clara fazia dueto com Luisa Borges e após a suspensão por doping, foi substituída por Laura Miccuci. No fim de 2019, ela conseguiu a liberação para participar da seletiva que formou a seleção brasileira que disputaria o Pré-Olímpico.
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